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Instituto questiona união das pastas de Meio Ambiente e Infraestrutura

Em reunião do Conselho Estadual de Meio Ambiente do Estado (Consema) ocorrida em fevereiro, o professor do Instituto de Biociências da UFRGS e Coordenador do Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais – Ingá, Paulo Brack, entregou ofício ao novo secretário da pasta, Artur Lemos, questionando a união das secretarias de Meio Ambiente e Infraestrutura. Intitulado “Contribuição para superarmos o Apagão Ambiental e a insustentabilidade ecológica no Rio Grande do Sul”, o documento demonstra preocupação com os possíveis desdobramentos da fusão.


O professor Brack comenta que, como já ocorrido no início do governo passado, a mudança na Secretaria se deu sem discussão prévia com as entidades ligadas ao meio ambiente, e que ela desconfigura a SEMA, especialmente no diz respeito à sua autonomia para o indeferimento de licenças ambientais, e instaura um choque de interesses dentro do próprio órgão. “Vamos tomar a questão do carvão mineral, por exemplo. Como retomar uma matriz energética que tem sido contestada mundialmente e, ao mesmo tempo, representa uma questão econômica imediata para o Estado?” Sobre o tema, Brack conta que há a intenção de ativar a mineração de carvão em Eldorado do Sul – mina mais próxima de Porto Alegre e também do Parque do Delta do Jacuí –, o que pode gerar sérios danos para a população e para a área de preservação ambiental. Uma audiência pública acontece nesta quinta (14) para discutir o assunto.
O professor ainda lembra que o discurso do novo governo estadual parece afinado com o do federal no que tange ao meio ambiente: agilização e flexibilização das leis para manter uma cadeia que estrangula a diversificação econômica sustentável. Sem retorno sobre o ofício e com a reunião de março do Consema cancelada – “foi alegada falta de pauta”, afirma Brack –, o Ingá aguarda agora confirmação de uma agenda com o secretário Lemos e o governador Eduardo Leite, para discutir os pontos do documento.
Meninas pelo ambiente
Enquanto homens adultos parecem desconhecer os efeitos nefastos que políticas econômicas imediatistas têm sobre o futuro do meio ambiente, uma menina de 16 anos resolveu tomar o tema para si e fazer algo a respeito. A sueca Greta Thunberg está à frente de um movimento global de estudantes que planeja uma greve geral para o dia 15 março.
Em agosto do ano passado, ela criou a “Sextas para o Futuro: um dia de greve para obrigar seu país a cumprir as diretrizes do Acordo de Paris”. O ato ganhou tal proporção que a levou a discursar durante a Cúpula do Clima, realizada em dezembro na Polônia. Conheça mais sobre Greta aqui. Leia artigo sobre o tema aqui.

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