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Greve Geral das Mulheres mobiliza milhares em todo mundo

11 de março de 2019

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 Foto: Guilherme Santos/Sul21

A última sexta-feira, 8 de março, foi de grande mobilização em todo o mundo pelo Dia Internacional de Luta da Mulher Trabalhadora. Em resposta ao chamamento internacional, milhares de participantes lotaram as ruas de diversas cidades, participando de uma greve geral de mulheres, com bandeiras que variaram desde a luta por igualdade de salários e condições de trabalho até a legalização do aborto e o fim do feminicídio. No Brasil, uma das lutas centrais é contra a Reforma da Previdência do governo Bolsonaro, que é especialmente cruel com as mulheres. Leia aqui Nota Técnica do DIEESE sobre como a PEC 6/19 afeta as mulheres.

De acordo com a secretária-geral do ANDES-SN, professora Eblin Farage, no conjunto da classe trabalhadora, as mulheres foram pouco a pouco avançando na conquista de direitos, e, atualmente, o pouco conquistado está sob ameaça. “Os nossos motivos para sair às ruas são os motivos que devem levar a classe trabalhadora às ruas, agregados aos motivos específicos da necessidade de lutar pela existência da vida das mulheres: como o combate às diversas formas de violência de gênero, à violência institucional, à violência racial.” Ela espera que as manifestações do 8M tenham sido a abertura de uma ofensiva contra a retirada de direitos planejada pelo governo Bolsonaro.

Chuva não espanta em Porto Alegre

Na capital, as ações aconteceram desde a manhã no Largo Glênio Peres. Painéis sobre Reforma da Previdência e violência contra a mulher, entre outros temas, reuniram participantes durante todo o dia.8mandes2 A partir das 17h, um ato na Esquina Democrática, chamado Pela Vida das Mulheres, trouxe milhares de pessoas para o entorno de um caminhão de som, onde representantes de movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos discursaram. As falas lembraram os impactos da PEC 6/19, que desmonta a previdência, em especial, na vida das mulheres com filhos, que devem ser afetadas pelo aumento da jornada de trabalho, aliada às jornadas duplas ou triplas e o aumento do tempo de contribuição, que dificultará a obtenção do benefício. Também denunciaram a violência contra a mulher, que tem apresentado números cada vez mais alarmantes, defenderam a liberdade das mulheres sobre o próprio corpo e a legalização do aborto, a liberdade de ensino, e lembraram a vereadora carioca Marielle Franco, cujo assassinato, há quase um ano, ainda não foi elucidado.

8mandes

O ato serviu de aquecimento para a caminhada que saiu às 19h pelas ruas do Centro da cidade, reunindo milhares de mulheres e homens que entoaram palavras de ordem e desfilaram cartazes e bandeiras. Nem mesmo a chuva forte desmobilizou os participantes, que seguiram até o Largo Zumbi dos Palmares. Docentes de várias unidades da UFRGS e representantes do ANDES/UFRGS participaram do evento. Confira mais sobre o dia em Porto Alegre aqui. Veja mais sobre como foi o Dia da Mulher no mundo aqui.

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