05 de novembro de 2018
Entidades como ANDES-SN, Fasubra (Federação de Sindicatos dos Trabalhadores em Universidades Brasileiras), Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica) e UNE (União Nacional dos Estudantes) realizarão reuniões semanais para organizar ações sistemáticas em protesto contra prováveis medidas do novo governo federal. A decisão foi tomada na última quinta-feira (01), em Brasília, após o vice-presidente eleito, General Mourão, anunciar a possibilidade de transferir a gestão das universidades federais do Ministério da Educação (MEC) para o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Outras entidades, como ANPG (Associação Nacional de Pós-Graduandos), Fenet (Federação Nacional dos Estudantes em Ensino Técnico) e Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), também serão convidadas para os encontros, que devem criar uma agenda de mobilização conjunta ainda para este ano.
Para o início de dezembro, está previsto um grande dia de mobilização em defesa da educação, convidando também as entidades da educação básica. “Vamos fazer ainda uma audiência pública no Congresso Nacional e uma conferência para debater a educação pública. Por fim, será confeccionado um manifesto conjunto das entidades em defesa da educação”, adianta Eblin Farage, secretária-geral do ANDES-SN.
Docentes das instituições federais definem campanha em defesa da universidade
Nos dias 2 e 3 de novembro, representantes dos docentes de 30 instituições federais participaram de reunião de setor do ANDES-SN. “No relato do ANDES/UFRGS, além das intensas lutas em que nos fazemos presentes, também compartilhamos os encaminhamentos da última Assembleia Geral Docente, ocorrida no dia 30 de outubro”, conta Rúbia Vogt, professora do Colégio de Aplicação e 1ª Secretária da Seção, que participou do encontro no Distrito Federal.
Segundo Rúbia, as seções sindicais do ANDES-SN e a comunicação nacional da entidade iniciarão campanha em defesa da universidade e dos direitos dos docentes, conforme sugestão da Seção UFRGS. “Também se aprovou a construção de uma ampla frente nacional, com entidades e movimentos, em defesa da democracia, das universidades públicas, contra a EC/95 e a Reforma Trabalhista, entre outros eixos”, acrescenta.
As resoluções da reunião serão divulgadas com mais detalhes na próxima edição deste boletim.