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Estudantes da UFSC são os primeiros do país a entrar em greve contra corte de verbas

11 de setembro de 2019

Foto: Diorgenes Pandini/Diário Catarinense

Estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) decidiram entrar em greve contra os diversos cortes de verbas aplicados pelo governo federal ao ensino superior público. A deliberação ocorreu em assembleia realizada na terça-feira (10), em frente à reitoria.

Esta é a primeira paralisação geral de alunos pelo fim dos bloqueios que vêm sendo impostos ao longo do ano no orçamento das universidades. Na semana passada, estudantes do departamento de História da UFFS – campus Chapecó – também haviam anunciado parar as atividades, em protesto contra a intervenção do Executivo na nomeação do reitor.

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ANDES-SN emite nota de repúdio a perseguições sofridas por docentes da UFSC

Na semana passada, mais uma vez ocorreu um caso de perseguição, por parte do Ministério Público Federal, envolvendo professore(a)s da UFSC. Desta vez, a ação foi uma denúncia realizada contra o atual reitor da Universidade, o professor Ubaldo Cesar Balthazar, e o seu chefe de gabinete Áureo Mafra de Moraes, relativa ao evento comemorativo dos 57 anos da universidade, em dezembro de 2017. A Diretoria do ANDES-SN emitiu nota de repúdio ao ocorrido, solicitando que a manifestação seja compartilhada pelo maior número de pessoas. “Não é a primeira vez que docentes dessa universidade são alvo de processos. Em 2014, teve início um processo de criminalização de docentes e técnicos administrativos, por ocasião do episódio de invasão do campus universitário pela Polícia Federal, que depois realizou a Operação Ouvidos Moucos, em setembro de 2017, culminando com a prisão do então reitor Luiz Carlos Cancellier, que, após o episódio vexatório ainda na fase de investigação, cometeu suicídio.”, relata o documento, que segue: “O ANDES-SN manifesta sua posição em defesa de investigações que apurem desvio de verbas das universidades públicas, porém considera que essas ações, ora motivadas por possível uso indevido de verbas, ora pelo simples fato de haver uma faixa exposta em cerimônia nas dependências da Universidade, demonstram a fase autoritária e seletiva da justiça, que ataca a autonomia das instituições de ensino e fere o direito à liberdade de expressão da comunidade acadêmica. Mais uma vez repudiamos tanto a perseguição a docentes, que caracteriza um ataque à Universidade pública, quanto o esforço que o Estado e a Justiça têm realizado para desmoralizar as instituições públicas e assassinar reputações, em uma explícita tentativa de desmontar os serviços prestados à sociedade.”  

O Sindicato Nacional, através de sua Comissão Nacional de Enfrentamento à Criminalização e Perseguição Política a Docentes, se colocou à disposição dos docentes e garantiu que se manterá na defesa da autonomia universitária e dos serviços públicos de qualidade.

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