26 de setembro de 2019

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, reafirmou na segunda-feira (23) a intenção do governo de contratar docentes e técnico-administrativos através de processos seletivos simplificados, via Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
Essa proposta já está embutida no programa Future-se, apresentado em julho, como consequência da gestão de universidades e institutos federais por Organizações Sociais.
Para o ANDES-SN, a intenção de burlar a contratação por meio de concurso público, via Regime Jurídico Único (RJU), é uma das estratégias para desmonte da Educação Pública Federal e do modelo de universidade baseado no tripé ensino-pesquisa-extensão. “É fundamental que os servidores – docentes e técnicos – sejam selecionados com isonomia, a partir de um concurso, e que haja estabilidade para que não fiquem à mercê do governo da vez, sendo pressionados e ameaçados de demissão. Além disso, é importante que os critérios de avaliação não sejam produtivistas e meramente meritocráticos, na perspectiva do mercado, como o ministro tem dado a entender”, explica o professor Antonio Gonçalves, presidente do ANDES-SN.
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