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InformANDES na UFRGS, nº 48, 09/11/2017

PAUTA:                                                         

1 – Assembleia Docente decide participar com paralisação no Dia Nacional de Luta de 10 de novembro

2 – Projeto de lei de Marchezan é retirado sob pressão da greve dos municipários

3 – Coletivo jurídico do Fonasefe se reúne e aponta ações conjuntas

4 – Ouça o Voz Docente pela internet

1 – Assembleia Docente decide participar com paralisação no Dia Nacional de Luta de 10 de novembro

O Dia Nacional de Luta com Paralisação e Greve desta sexta-feira, 10 de novembro, está sendo convocado pelas centrais sindicais, o Fórum das Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e vários sindicatos, dentre os quais o ANDES-SN. A Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras) tem indicativo de greve para o dia 10. Sobre o indicativo, leia mais aqui.

Por que foi decidido realizar Dia Nacional de Lutas em 10 de novembro?

Para protestar contra a entrada em vigor da Reforma Trabalhista, marcando assim que a luta em defesa dos direitos sociais não terminou. Mas também para mobilizar contra a recém-editada Medida Provisória 805, que, dentre outras mudanças, adia para 2019 os reajustes negociados com diversas categorias de servidores, postergando, inclusive, as modificações nas tabelas remuneratórias da carreira do professor federal, previstas para agosto de 2018. A referida Medida Provisória também eleva a contribuição previdenciária, de 11% para 14%, sobre a parcela do salário que exceder R$ 5.531,31 (teto que é pago pelo Regime Geral, a cargo do INSS), o que provocará o encolhimento do contracheque dos docentes.

As decisões da Assembleia Docente: paralisação e agenda de atividades de mobilização

Diante desses sucessivos ataques e em consonância com a convocação nacional, a Assembleia Geral Docente, promovida pelo ANDES/UFRGS e realizada no dia 08, na Faced, decidiu aderir ao movimento de paralisação nacional, convidando os colegas a marcarem o Dia 10, sexta-feira, com a suspensão das atividades e com a participação na agenda de atividades de mobilização e protesto, construída em parceria com os servidores técnicos e os estudantes.

– pela manhã: panfletagem na região do Campus Central, divulgando os eixos e as atividades do Dia Nacional de Luta;

– 14h30: Aula Pública sobre “Fundos Patrimoniais – definições e práticas” com a professora Maria Ceci Misoczky, da Escola de Administração, na sala 102 da Faculdade de Educação;

– concentração em frente à Faculdade de Educação para deslocamento até o Tribunal Regional do Trabalho – TRT (Assufrgs disponibiliza algumas vagas em ônibus para esse deslocamento, com saída do Campus Centro às 15h45);

– 16h: Ato em frente ao Tribunal Regional do Trabalho – TRT (av. Praia de Belas, 1100), em manifestação da sociedade contra a extinção da Justiça do Trabalho e contra o estabelecimento da barbárie nas relações de trabalho no Brasil;

– Logo após o Ato, haverá caminhada do Tribunal (TRT) até a Esquina Democrática, no Centro de Porto Alegre, para Ato Público Unificado, convocado pelas centrais sindicais.

Colega: Não adianta esperar 2018, os ataques se multiplicam e são agora!

​PARTICIPE DA PARALISAÇÃO E DAS ATIVIDADES DE MOBILIZAÇÃO E PROTESTO, NO DIA 10/11!

2 – Projeto de lei de Marchezan é retirado sob pressão da greve dos municipários

Na manhã de quarta-feira, 8 de novembro, os municipários em greve lotaram a Câmara de Vereadores para a reunião da Comissão Especial que está analisando os PLs enviados por Nelson Marchezan (PSDB). De acordo com o SIMPA, foi a pressão da categoria nesta comissão que conquistou 19 votos de 20 pela rejeição ao PL 11, levando o prefeito a recuar e retirar o mesmo. Os vereadores comprometeram-se em não encerrar a comissão e acompanhar os desdobramentos do pacote inteiro de projetos.

Para entender os projetos do Pacote de Marchezan e seus impactos sobre os direitos dos municipários, leia mais aqui.

3 – Coletivo jurídico do Fonasefe se reúne e aponta ações conjuntas

Dirigentes sindicais e representantes das assessorias jurídicas das entidades que compõem o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) se reuniram na última semana de outubro para discutir as ações das entidades frente aos ataques do governo federal aos serviços públicos e aos servidores federais.

De acordo com Renata Rena, 1ª vice-presidente da Regional Leste do ANDES-SN e representante do ANDES-SN na reunião, o encontro possibilitou compartilhar as iniciativas das diversas entidades e pensar formas de encaminhar algumas medidas de forma unitária, inclusive para fortalecer as ações dos servidores. No debate sobre a reforma da Previdência, foi consenso entre as entidades e suas assessorias jurídicas que é necessário enfatizar a luta para que o projeto seja rejeitado na íntegra. Foi apontada ainda a necessidade de uma reunião com parlamentares para pressionar pela não votação da proposta. E discutida a possibilidade de ações populares e pedidos de liminares contra a proposta de reforma da previdência e também outras medidas de ataques do governo aos servidores. “Foi encaminhado que será disponibilizado um modelo de procuração para que essas ações sejam executadas”, comentou.

Em relação ao direito de greve e desconto dos dias parados, segundo Renata Rena, “Foi enfatizada uma orientação que o ANDES-SN já segue que é recomendar o acompanhamento jurídico desde a assembleia convocada para a deflagração da greve até a execução mesma”, explicou.

“Foi interessante a troca de experiência e também o entendimento, por todos, da necessidade do fortalecimento das ações conjuntas, cada vez mais urgentes. Além disso,  a compreensão de que a via jurídica é só mais uma via de apoio. De fato, a gente tem que intensificar as questões políticas das entidades, pois a disputa não vai ser ganha só nos tribunais, mas sim na rua, e com muita luta”, concluiu. Como encaminhamentos da reunião, foi apontada a realização de um novo encontro no primeiro trimestre de 2018, a constituição de um grupo de discussão para que possam ser encaminhadas ações coletivas e o compartilhamento de algumas ações que têm sido encaminhadas pelas entidades, para que sirvam de exemplo às demais e também para possibilitar ações unitárias do Fonasefe. Leia mais aqui.

4 – Ouça o Voz Docente pela internet

​• Ouça AQUI o programa nº 45/2017, do dia 8 de novembro de 2017

No Roteiro:

– O primeiro vice-presidente da Seção Sindical do ANDES na UFRGS, professor Juca Gil fala sobre a mobilização para o dia 10 de novembro;

– Nosso comentarista Conde Pié apresenta uma poesia de Torquato Neto, o anjo torto da Tropicália;

Notícias Expressas

1 – Medida Provisória que congela salários e aumenta contribuição é inconstitucional

2 – PEC que acaba com gratuidade na graduação em universidades públicas chega à Câmara

3 – Após dois anos, crimes ambientais da Samarco, Vale e BHP seguem impunes

Sobre a Circular nº 17/2014-Progesp

Manifestação da Diretoria sobre a Circular,

suas consequências e as propostas de encaminhamento

Leia AQUI

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Parecer Jurídico do escritório Rogério Viola Coelho Advogados

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Leia AQUI

InformANDES na UFRGS, nº 80/2014, 12/09/2014.

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Pela aprovação da PEC 555/2006        Pela aprovação do PL 4434/2008

A PEC nº 555/2006 extingue a cobrança da contribuição previdenciária de aposentados, forma iníqua de bitributação.

O PL nº 4434/2008 reajusta as aposentadorias do INSS pelo mesmo número de salários mínimos da época da concessão da aposentadoria.

O movimento em defesa dos direitos na aposentadoria exige que a Câmara dos Deputados vote já! e aprove os dois Projetos!

PAUTA:

1-Nota da Asessoria Jurídica sobre uma circular da Unimed/Porto Alegre relativa ao Plano de saúde UFRGS/Unimed.

2-Restaurante Universitário (RU) do Campus do Vale: explosão de caldeira feriu quatro funcionários; RUs do Vale e do Centro continuam fechados.

3-Servidores do Judiciário Federal e Ministério Público da União: um mês de greve.

1-Nota da Asessoria Jurídica sobre uma circular da Unimed/Porto Alegre relativa ao Plano de saúde UFRGS/Unimed

Recentemente, alguns docentes inscritos no plano de saúde complementar UFRGS/Unimed receberam uma circular da Unimed/Porto Alegre, intitulada “Comunicado – Pessoa jurídica (empresa contratante)”, relativa ao julgamento pelo Supremo Tribunal Federal – STF do Recurso Extraordinário nº 595.838.

No sentido de responder às dúvidas e aos receios suscitados pela referida circular, a Seção Sindical consultou sua Assessoria Jurídica, o escritório Rogério Viola Coelho Advogados, que deu uma resposta imediata e preliminar, de cunho tranquilizador: “A decisão do STF não afeta os docentes e demais servidores da UFRGS inscritos no plano de saúde complementar UFRGS/Unimed” (a íntegra da resposta pode ser lida aqui).

A seguir, o escritório Rogério Viola Coelho Advogados elaborou uma Nota Técnica sobre o assunto, na qual detalha os esclarecimentos. Explica porque o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional o inciso IV do art. 22 da Lei nº 8.212/91. E aponta a consequência: a supressão da norma segundo a qual a Pessoa Jurídica que contratasse uma Cooperativa de trabalho (tal qual a UNIMED, UNIODONTO) para prestação de serviço, ficava (até a decisão do STF) obrigada a recolher pro INSS mais 15% sobre o valor da fatura.

O agora suprimido inciso IV dizia respeito tão somente a Pessoa Jurídica. Ora, são pessoas físicas os docentes inscritos no plano de saúde complementar UFRGS/Unimed. A Nota Técnica da Assessoria Jurídica da Seção destaca, portanto, que a decisão do STF “não altera a relação jurídica dos docentes beneficiários com o plano de saúde, bem como não implica prejuízo ou reajuste de qualquer tipo”.

A Nota Técnica pode ser lida aqui ou acessada no blog da Seção Sindical: https://andesufrgs.wordpress.com/  ; colocar o cursor, na barra superior, em “Jurídico” e clicar em “Nota técnica sobre o contrato UFRGS-UNIMED”.

2-Restaurante Universitário (RU) do Campus do Vale: explosão de caldeira feriu quatro funcionários; RUs do Vale e do Centro continuam fechados

Na manhã do dia 02 de setembro, explodiu uma das panelas de autoclave do Restaurante Universitário do Campus do Vale (RU3). Quatro funcionários terceirizados ficaram feridos com queimaduras. Foram encaminhados ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) por veículo da Vigilância da UFRGS. Dois foram liberados no mesmo dia, mas dois permaneceram internados.

O RU3 foi imediatamente fechado e o local isolado para perícia de apuração das causas do acidente. A Reitoria emitiu Nota: o caldeirão é novo, foi adquirido há um ano e o produto ainda estão dentro do prazo de garantia do fabricante.

Os RU-1 (Centro, equipado com autoclave do mesmo fabricante e modelo) e RU-3 (Vale) continuam fechados. A reabertura depende de decisão do Ministério do Trabalho (MT). Mas, segundo Nota da Universidade, a empresa fabricante dos caldeirões “ainda não apresentou os laudos de segurança dos equipamentos, necessários para a reabertura dos restaurantes”.

Para saber mais, escute a matéria radiodifundida no Voz Docente, nº 6

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Acesse o Voz Docente pela internet: https://andesufrgs.wordpress.com/voz-docente/ ou pelo facebook:https://www.facebook.com/andesufrgs  Depois de clicar em à (“play”), deslizar o cursor até indicar 5’05; a matéria sobre a explosão do caldeirão do RU pode ser ouvida dos 5’05 mn aos 7’10 mn.

3-Servidores do Judiciário Federal e Ministério Público da União: um mês de greve

Os servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União entraram em greve nacional no dia 14 de agosto. Neste fim de semana, completa um mês de paralisação!

O movimento já se estende por nove estados (dez sindicatos), sendo coordenada pela Federação Nacional dos Servidores do Judiciário Federal – Fenajufe.

A reivindicação é de reposição salarial das perdas acumuladas. Ruy Almeida, um coordenador do Sintrajufe/RS (filiado à Fenajufe), denuncia que “a categoria já acumula quase 50% de perdas salariais nos últimos 8 anos”.

O Judiciário enviou seu orçamento com a inclusão da reposição, porém, “mais uma vez, como já fizera em outros anos, o Executivo cortou o valor de nossa reposição na proposta orçamentária do Poder Judiciário para 2015”.

E por que o Executivo cortou? Cristiano Moreira (outro coordenador do Sintrajufe/RS) explica que o governo federal prioriza os bancos: “47% do orçamento enriquece banqueiros e rentistas com o pagamento dos juros da dívida. Enquanto isso, para o funcionalismo, só arrocho salarial!”.

Por isso tudo, as reivindicações são dirigidas tanto ao STF como ao Executivo. Mas a negociação continua difícil:  “A presidente Dilma segue intransigente; por outro lado, o Supremo Tribunal Federal (STF) é omisso e não cumpre o papel de defender nossa reposição salarial junto ao governo”. Aliás, tanto o presidente do STF (Lewandowski) como a presidente do Executivo (Dilma) não têm aceitado receber a Fenajufe. Cristiano comenta: “Já cansamos de enrolação por parte de ambos”.

Ele lembra que os servidores do Judiciário Federal já estiveram em greve, no início de 2014, junto com outras categorias de servidores federais; suspenderam o movimento um tempo; agora, “voltamos à mobilização. Sabemos que nada virá sem luta e, por isso, estamos novamente em greve”.

Fontes: Fenajufe e Sintrajufe/RS, com edição da Seção Sindical/UFRGS.

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