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​InformANDES na UFRGS, nº 56, 08/12/2017

Pauta:

1 – Notas em defesa das universidades públicas

2 – Docentes participaram do dia nacional de luta e paralisação

3 – Ouça o Voz Docente pela internet

1 – Notas em defesa das universidades públicas

A comunidade universitária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi surpreendida na quarta-feira, 6, com carros da Polícia Federal (PF) conduzindo coercitivamente membros da Administração da Universidade. Em coletiva à imprensa, a força-tarefa alegou que estaria apurando um desvio de verba destinada à construção do Memorial da Anistia Política do Brasil, financiado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJ). A violência policial, a espetacularização e as arbitrariedades cometidas pela operação geraram indignação e solidariedade da comunidade acadêmica de todo país.

No mesmo dia, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) emitiu nota declarando sua “indignação com a violência, determinada por autoridades e praticada pela Polícia Federal, ao conduzir coercitivamente gestores (as), ex-gestores (as) e docentes da Universidade Federal de Minas Gerais, em uma operação que apura supostos desvios na construção do Memorial da Anistia.” Diz ainda a nota: “Apenas o desprezo pela lei e a intenção política de calar as Universidades, lócus do pensamento crítico e da promoção da cidadania, podem justificar a opção de conduzir coercitivamente, no lugar de simplesmente intimar para prestar as informações eventualmente necessárias. Ações espetaculosas, motivadas ideologicamente e nomeadas com ironia para demonstrar o desprezo por valores humanistas, não ajudam a combater a real corrupção do País, nem contribuem para a edificação de uma sociedade democrática.” Leia aqui a nota da Andifes na íntegra.

Na quinta-feira, 7, a diretoria do ANDES-SN publicou nota repudiando a operação da Polícia Federal: “A operação denominada “Esperança Equilibrista” já demonstra no próprio nome o escárnio para com todos e todas que lutaram pelo fim da ditadura militar no Brasil e por aquele(a)s que defendem a democracia neste país.”

A manifestação do ANDES-SN enfatiza a defesa da instituição universitária e das liberdades democráticas: “A Universidade Pública é maior que seus(suas) gestore(a)s; ela é uma conquista da classe trabalhadora e um patrimônio da sociedade, o qual defendemos de forma aguerrida. Dessa instituição, historicamente cobramos democracia interna, transparência nas contas e averiguação de toda e qualquer denúncia de corrupção. Porém, ressaltamos, que nenhum(a) membro da comunidade acadêmica deve ser perseguido(a), punido(a), desmoralizado(a) e achincalhado(a), ainda mais em processos inconclusos que tomam por base suposições, sem conceder o direito legítimo de ampla defesa.” Leia aqui a nota do ANDES-SN na íntegra.

Dezenas de intelectuais deram início à coleta de assinaturas para um Manifesto em Defesa do Estado de Direito e da Universidade Pública no Brasil. O manifesto inicia com o texto: “Nós, intelectuais, professores, estudantes e dirigentes de instituições acadêmicas, vimos a público manifestar nossa perplexidade e nosso mais veemente protesto contra as ações judiciais e policiais realizadas contra a universidade pública que culminaram na invasão do campus da UFMG e na condução coercitiva de reitores, dirigentes e administradores dessa universidade pela Polícia Federal no dia 6 de dezembro de 2017.” Leia aqui o texto integral do manifesto.

2 – Docentes participaram do dia nacional de luta e paralisação

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Em todo o país, nessa terça-feira (5), docentes de universidades federais, estaduais, de institutos federais e Cefets foram às ruas, junto com outras categorias, protestar contra a Reforma da Previdência e contra os demais ataques aos seus direitos. Apesar da decisão de CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Nova Central e CSB de recuarem no chamamento à Greve Nacional marcada para o dia 5 de dezembro, diversas categorias mantiveram as manifestações. A CSP-Conlutas e o ANDES-SN repudiaram o cancelamento da greve, unificada com as demais centrais, e reforçaram o chamado às suas bases para a mobilização.

O dia todo foi marcado por manifestações em espaços públicos, contra os ataques do governo Temer aos direitos dos trabalhadores. A realização de uma greve nacional unificada era parte dos esforços de construção de unidade contra a intenção do governo Temer de aprovar Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287 ainda neste final de ano. Nos diversos protestos ocorridos pelo Brasil, os manifestantes reafirmaram a importância de continuar nas ruas e ampliar as mobilizações neste mês de dezembro para evitar um retrocesso gigantesco nos direitos previdenciários.

Eblin Farage, presidente do ANDES-SN, ressaltou que, mesmo diante do recuo de algumas centrais, em um momento importante para a classe trabalhadora, a CSP-Conlutas e o ANDES-SN mantiveram a indicação da mobilização, com paralisação e atos. “A resposta da nossa categoria foi muito positiva, a maior parte das Assembleia Geral realizadas após o “anúncio” de recuo de parte das centrais sindicais, manteve o dia 5 de dezembro como dia de luta. São os professores e as professoras demonstrando que continuam na luta e que vão resistir a mais essa tentativa de retirada de direitos”, afirmou.

Em Niterói (RJ), os docentes da Universidade Federal Fluminense (UFF) se uniram aos demais trabalhadores em manifestação pelas ruas logo pela manhã. No período da tarde, o protesto contra a PEC 287 se reuniu em frente às Barcas. De lá, os manifestante seguiram para o Rio de Janeiro e se juntaram aos docentes da UFRJ, do CefetRj, da Uerj da Uezo, da Faetec, da Unirio e da UFRRJ em manifestação no centro da capital fluminense, convocada por dezenas de entidades sindicais e populares, além de frentes políticas. O ato saiu da Candelária às 19 horas e foi até a Cinelândia cobrando a saída de Temer do governo, rechaçando os ataques aos direitos dos trabalhadores e fazendo duras críticas às centrais sindicais que esvaziaram o dia nacional de lutas. Em Curitiba (PR), docentes da Universidade Federal do Paraná participaram de manifestação pelas ruas do centro da cidade, com cartazes que pediam o Fora Temer e o fim da retirada de direitos. Em Florianópolis (SC), também houve paralisação com manifestação na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e ato no Terminal de Integração de Ônibus (Ticen), no centro da capital catarinense.

Leia aqui sobre as manifestações realizadas em todo país.

Docentes da UFRGS e do IFRS no dia de luta e paralisação

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Em Porto Alegre, as atividades começaram com manifestação no Aeroporto Salgado Filho, às 4 horas. Depois, os manifestantes se deslocaram para a Rodoviária, de onde seguiram em caminhada até a sede do INSS, no centro da cidade. Professores da UFRGS se reuniram a partir das 8 horas, em frente à Faculdade de Educação, para compartilhar um café e, em seguida, distribuir no entorno do campus um panfleto elaborado em conjunto com os colegas da recém-criada seção do Andes-SN no Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS). Veja aqui o panfleto. Após a distribuição dos panfletos, os professores seguiram, em caminhada, até a manifestação do INSS, onde se juntaram a outras categorias paralisadas e em luta.

À tarde, foi realizado um sarau político-poético-musical em frente à Faculdade de Educação. O evento contou com a participação dos músicos Felipe Adami, Marcelo Câmara (La Digna Rabia), Angelo Primon e Ricardo Wilkemann, dentre outros. As canções foram intercaladas com a leitura, pelos participantes, de poemas  de Brecht (“Se os tubarões fossem homens”), de Maiakovski, de jovens poetas como Guto Leite, e de autores contemporâneos. Também foram lidos textos de protesto, como o manifesto em defesa dos povos indígenas de Verá Danillo Guarani. No encerramento, os participantes cantaram, em coro, a canção “Fora Temer”, uma transcriação de “Hallelulaj” de Leonard Cohen.

3 – Ouça o Voz Docente pela Internet

​• Ouça AQUI o programa nº 49/2017, do dia 6 de dezembro de 2017

No Roteiro

– Nosso comentarista Conde Pie nos fala sobre a veracidade ou não dos fatos;

Notícias Expressas

1 – Caravana levou mais de 5 mil a Brasília contra reforma da previdência

2 – Em ato contra reforma da Previdência, centrais dizem que greve geral sai junto com votação na Câmara

3 – Decisão judicial proíbe propaganda enganosa da reforma da previdência

4 – Militantes do MPA iniciam greve de fome contra Reforma da Previdência

Voz Docente é semanal, produzido pela Seção ANDES/UFRGS, em parceria com as Seções Sindicais da UFPEL, da FURG e a Regional/RS do ANDES-SN, e radiodifundido às quartas-feiras, às 13h, na Rádio da Universidade, 1080 AM ou on-linehttp://www.ufrgs.br/radio/

O programa é também veiculado três vezes por semana em Pelotas: pela Rádio Federal FM 107,9, emissora da UFPel, e pela RádioCom 104.5 FM.

Seção Sindical do ANDES-SN: sindicato de verdade!

– Ensino Público e Gratuito: direito de todos, dever do Estado!

– 10% do PIB para Educação Pública, já!

InformANDES na UFRGS, nº 47, 01/05/2016.

Na próxima 4af., 04/05, o Plenário da Câmara de Vereadores decidirá SE haverá nova votação da moção contra a UFRGS, do vereador Nagelstein.

Colega: para saber o que fazer para defender a Autonomia Universitária e a UFRGS Plural, clique aqui: É possível REVERTER a aprovação da moção do vereador Nagelstein!.

PAUTA:

19ª Plenária do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) reafirmou luta pela democratização da mídia.

2-Nesta segunda-feira, 02/05, às 19h, Instituto de Artes, IFCH, UFRGS e Assembleia Legislativa realizam Audiência Pública sobre “Democracia, Diversidade e Direitos Humanos na UFRGS”.

3-Cultura, Sociedade e Direitos Humanos em Debate: nesta 2af., 02/05, às 9h, o Prêmio Nobel da Paz Adolfo PérezEsquivel palestra na Assembleia Legislativa.

4-Duas atividades Em Defesa do Cais Mauá e lançamento público do Manifesto do Comitê UFRGS pelo Cais Mauá.

Filie-se, porque o ANDES-SN luta efetivamente em defesa da Universidade Autônoma e Plural!

 

19ª Plenária do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC)reafirmou luta pela democratização da mídia

A 19ª Plenária Nacional do FNDC ocorreu nos dias 21,22 e 23 de abril, em São Paulo. A reunião contou com a participação de mais de 80 entidades e comitês filiados, entre os quais o ANDES-SN.

Conjuntura e Plano de Ação

A Plenária discutiu conjuntura, estratégia e elaborou um Plano de Ação para o próximo período.

O Plano de Ação, que orientará a atuação do Fórum para o próximo período, foca na luta pela democratização da comunicação. Ações específicas também estão contempladas, como as questões relativas à internet, banda larga, comunicação pública e radiodifusão comunitária.

O encontro também marcou os 25 anos do Fórum.

Eleição da Coordenação e dos Conselhos

A reunião também elegeu a nova composição da Coordenação Executiva para o biênio 2016-2018.

Foram ainda eleitos o Conselho Fiscal, do qual o ANDES-SN fará parte, e o Conselho Deliberativo. e o Conselho Deliberativo do FNDC.

Deliberação do 35º Congresso do ANDES-SN

Durante o 35º Congresso do ANDES-SN, realizado no início do ano em Curitiba (PR), os docentes deliberaram por ampliar a participação e intensificar o intercâmbio das seções sindicais na luta pela democratização das comunicações, tanto no âmbito nacional como local, em parceria com movimentos, fóruns, professores e grupos de pesquisa que atuam nesta temática, como é o caso do FNDC, que a entidade ajuda a construir.

Leia a matéria na íntegra, aqui: XIX Plenária do FNDC reafirma luta pela democratização da mídia

2-Nesta segunda-feira, 02/05, às 19h, Instituto de Artes, IFCH, UFRGS e Assembleia Legislativa realizam Audiência Pública sobre “Democracia, Diversidade e Direitos Humanos na UFRGS”

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Em resposta às manifestações de preconceito, intolerância e violência ocorridas recentemente em nossa Universidade, a UFRGS, em conjunto com a Assembleia Legislativa, promove uma Audiência Pública sobre “Democracia, Diversidade e Direitos Humanos na UFRGS”.

Serão debatidos temas como violação de direitos humanos, assédio sexual e moral na UFRGS e em outras instituições de ensino.

A atividade acontece nesta segunda-feira, às 19h, na Sala Qorpo Santo, no Campus Centro da UFRGS (ao lado do Cinema Universitário).

A Audiência Pública é promovida pela Assembleia Legislativa/RS (através de sua Procuradoria da Mulher) e a UFRGS, através do Instituto de Artes e do IFCH.

3-Cultura, Sociedade e Direitos Humanos em Debate: nesta 2af., 02/05, às 9h, o Prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel palestra na Assembleia Legislativa

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Adolfo Pérez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz, palestrará sobre Direitos Humanos e Democracia, no Plenarinho da Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira, 02/05, às 9h.

A atividade é organizada pelo Comitê Carlos de Rê pela Memória, Verdade e Justiça, Comitê dos Advogados e Advogadas pela Democracia, Comitê das Carreiras Jurídicas de Estado pela Democracia.

QUANDO e ONDE: nesta segunda-feira, 02/05, às 9h, no Plenarinho da Assembleia Legislativa/RS.

4-Duas atividades Em Defesa do Cais Mauá e lançamento público do Manifesto do Comitê UFRGS pelo Cais Mauá

Na próxima quinta-feira, 05/05, às 13h, no Salão Julio de Castilhos da Assembleia Legislativa/RS, ocorrerá o lançamento da Frente Parlamentar e Social em Defesa do Cais Mauá Público. A ideia de formação da referida Frente foi aprovada ao final da Audiência Pública realizada em 16 de março deste ano, ocasião em que ficou lotado o Auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa.

Na tarde do próximo sábado, dia 07/05, será realizado Abraço ao Cais Mauá.

Em ambas ocasiões, acontecerá o lançamento do “Manifesto de Professores da UFRGS em defesa do Cais Mauá”.

Sobre o Manifesto

O Manifesto continua aberto a adesões de docentes de nossa Universidade. Seu texto pode ser lido no seguinte link:https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=1111745132180342&id=1056596141028575

O(a)s docentes da Universidade desejoso(a)s de assinarem o “Manifesto de Professores da UFRGS em defesa do Cais Mauá” devem notificar sua adesão pelo seguinte endereço e-mail: comiteufrgscaismaua@gmail.com

Para saber mais sobre a Audiência Pública, havida em 16/03, e sobre a instituição da Frente Parlamentar e Social, leia as matérias informativas da Assembleia Legislativa/RS, AQUI, e da Federação Nacional dos Arquitetos, AQUI.

Seção Sindical do ANDES-SN: sindicato de verdade!

– Ensino Público e Gratuito: direito de todos, dever do Estado!

– 10% do PIB para Educação Pública, já!

InformANDES na UFRGS, nº 45, 29/04/2016.

Na próxima 4af., 04/05, o Plenário da Câmara de Vereadores decidirá SE haverá nova votação da moção contra a UFRGS, do vereador Nagelstein.

Colega: para saber o que fazer para defender a Autonomia Universitária e a UFRGS Plural, leia o que segue.

PAUTA:

1-Moção do vereador contra a UFRGS: relembrando.

2-Esclarecer e pressionar os vereadores para que REVERTAM seu voto.

3-Repercussões da Moção e reações.

4-Seção Sindical abre espaço de discussão das questões suscitadas pela moção contra a UFRGS.

1-Relembrando:

Na quarta-feira, 20/04, por diferença estreita de UM voto (14 votos a 13), a Câmara de Vereadores de Porto Alegre aprovou moção do vereador Valter Nagelstein (PMDB) contra a UFRGS.

Aprovou e condenou – sem solicitar esclarecimento prévio, sem que nossa Universidade, a UFRGS, tivesse sido ouvida, portanto sem contraditório, sem direito de defesa. Alguns vereadores argumentaram pelo adiamento da votação. Em vão, pelo visto, tratava-se de rito açodado e sumário.

O móvel inicial (um Ato promovido no Salão de Atos, em 30/03) da Moção é apenas um pretexto. Como seu texto deixa claro, a referida moção é dirigida contra a Autonomia Universitária, contra a Universidade Pública, Plural, Democrática, com liberdade didático-científica.

Porém, a aprovação da moção pode ser REVERTIDA

Ainda no dia 20/04, o vereador Airto Ferronato (PSB) apresentou PEDIDO de nova votação.

Na última terça-feira, o prof. Carlos Alexandre Netto, Reitor da UFRGS, foi à Câmara Municipal para esclarecer o presidente da Casa e os representantes das bancadas, bem como para pedir aos vereadores que reconsiderem a votação da Moção. As explicações do Reitor de nossa Universidade foram bem recebidas.

Mas o vereador Nagelstein e um grupo de apoiadores continuam imbuídos do propósito de confirmar a aprovação da moção contra a UFRGS.

Nesta quinta-feira, 28/04, o Colegiado de Líderes da Câmara Municipal decidiu que o referido PEDIDO será apreciado e votado na sessão plenária da quarta-feira 04/05, às 14h.

Essa chance não pode ser desperdiçada. Pois o Regimento da Câmara veda a realização de outra votação.

O que fazer para que a Câmara Municipal decida REVERTER a aprovação da moção do vereador Nagelstein contra a UFRGS?

A APG, a Assufrgs, o DCE, o ANDES/UFRGS e o “Comitê pela Democracia e pelo Estado democrático de Direito” são entidades (parcial ou totalmente da UFRGS) que assumiram, clara e firmemente, posicionamento de contrariedade e repúdio à Moção contra a UFRGS do vereador Nagelstein. Estão unidas na proposta de uma campanha unitária visando mobilizar a Comunidade Universitária e os defensores da Universidade Autônoma, Plural e Democrática com a finalidade de…

2-Esclarecer e pressionar os vereadores para que REVERTAM seu voto

Trata-se de dar expressão à voz da Comunidade Universitária e dos cidadãos comprometidos com a defesa da Autonomia Universitária e da UFRGS plural, democrática e laica. Como?

A-Convidamos as(os) colegas a enviarem uma chuva de mensagens (de e-mail, fax, etc.) aos vereadores de Porto Alegre solicitando que rejeitem a moção contra a UFRGS, de autoria do vereador Nagelstein. Subsídios para o texto da msg a enviar se encontram: AQUI

B-Convidamos os(as) colegas, bem como os cidadãos comprometidos com a defesa da Universidade Pública e Plural, a se fazerem presentes na Sessão Plenária da Câmara Municipal, na quarta-feira 04/05, a partir das 13h, para conversar com os vereadores, esclarecê-los e expressar, pela nossa presença, que estamos firmes na Defesa da Autonomia Universitária e da UFRGS Plural e Democrática.

3-Repercussões da Moção e reações

Suscitou repercussões a aprovação, pela Câmara de Vereadores, da moção contra a UFRGS (AQUI), apresentada pelo vereador Valter Nagelstein (PMDB/Porto Alegre). A surpresa e a indignação foram a tônica da quase totalidade das reações.

No Facebook do ANDES/UFRGS, a Nota de Repúdio à Intolerância e ao Autorismo contra a UFRGS, de autoria da Seção Sindical(AQUI), teve quase seis mil cliques e quase duas mil reações, além de 350 compartilhamentos diretos. A Associação dos Pós-Graduandos da UFRGS (APG/UFRGS) publicou em seu site a Nota do ANDES/UFRGS.

Houve também contatos pelo e-mail da Seção. Assim, “no sentido de contribuir para a crítica à Moção”, o colega Alceu Ravanello Ferraro (Professor Titular aposentado da Faculdade de Educação da UFRGS) escreveu para assinalar dois aspectos que lhe chamaram a atenção: a moção do vereador Nagelstein se refere equivocadamente ao Artigo 4º do Regimento Interno da UFRGS, quando, na verdade, se trata do Estatuto de nossa Universidade; e o fato de o vereador e apoiadores não se haverem dado conta de que, no artigo citado, consta “preconceitos” e não “preceitos” como na moção.

Uma colega, de outra Unidade, sugeriu que “seria bom começar lembrando ao Vereador que a Universidade é laica e não um ‘ambiente sagrado’, como ele refere na Moção, e que se deixássemos qualquer referência religiosa de fora desta discussão já teríamos, com certeza, um debate mais qualificado.

No dia 21/04, O “Comitê pela Democracia e pelo Estado Democrático de Direito” lançou nota repudiando a Moção contra a UFRGS, aprovada pela Câmara: “Causa-nos profundo espanto uma moção que procura restringir a liberdade de debate dos temas de interesse do país nas universidades. Repudiamos, portanto, seu caráter obscurantista ao tentar intimidar e calar um importante espaço de reflexão intelectual, num momento em que ela tanto se faz necessária”. A referida moção pode ser lida na íntegra (AQUI).

No dia 22/04, Nota da ASSUFRGS caracterizou como “estarrecedora e revoltante”a moção aprovada. Informa ainda que, em sua fala no Plenário, o autor da proposta, vereador Nagelstein, atacou os servidores que atuam no movimento sindical, chamando-os de “vagabundos”. Leia a nota da Assufrgs na íntegra, aqui: Nota em defesa do espírito democrático na Câmara de Vereadores de Porto Alegre

Segue uma tentativa de breve e incompleta…

Cronologia das informações e reações

-20/04/2016: a Câmara de Vereadores aprovou, por 14 votos a 13, Moção contra a UFRGS (AQUI), apresentada pelo vereador Valter Nagelstein (PMDB/Porto Alegre).

-20/04: no próprio dia da aprovação da Moção contra a UFRGS, o vereador Airto Ferronato (PSB) entrou com PEDIDO de renovação da votação da referida moção.

-20/04: no mesmo dia, a Seção Sindical ANDES/UFRGS elaborou “Nota de Repúdio à Intolerância e Autoritarismo contra a UFRGS”, que foi divulgada no site (AQUI) e no Facebook da entidade.

-21/04: o “Comitê pela Democracia e pelo Estado Democrático de Direito” lançou nota (AQUI) repudiando a Moção contra a UFRGS.

-26/04: o prof. Carlos Alexandre Netto, Reitor da UFRGS, foi à Câmara Municipal para reunir com o Presidente da Casa e, a seguir, com uma representação das bancadas. Pediu à Câmara reconsideração da Moção aprovada na semana anterior. Sobre a presença do Reitor (cujos esclarecimentos repercutiram bem) na Câmara Municipal, leia aqui e aqui

-Nesta quinta-feira, 28/04, o Colegiado de Líderes da Câmara Municipal decidiu que o PEDIDO de renovação de votação da Moção contra a UFRGS será apreciado e votado na quarta-feira 04/05, às 14h.

OBS.: SE, quarta-feira 04/05, o Plenário da Câmara Municipal aprovar o PEDIDO, a votação da moção será refeita, renovada, na Sessão Plenária seguinte.

4-Seção Sindical abre espaço de discussão das questões suscitadas pela moção contra a UFRGS

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A moção contra a UFRGS, apresentada pelo vereador Valter Nagelstein, e a exposição de motivos que contem suscitam indagações: o que pretende essa proposta e outras parecidas que estão aparecendo em outros estados do país? Quais são seus móveis e as questões de fundo que implicam (como a proposta de pretensa “Escola sem Partido”)?

Para ajudar a debater essas propostas, o ANDES/UFRGS abriu, em seu site, o espaço “Em Defesa da Universidade Autônoma e Plural”. Trata-se de um espaço aberto à análise e discussão qualificadas dessas questões.

Convidamos o(a)s colegas a enviarem suas contribuições ou a sugerir textos de terceiros. Por um qualificado e rico debate de ideias!

O espaço “Em Defesa da Universidade Autônoma e Plural” pode ser acessado clicando aqui:  ou aqui: https://andesufrgs.wordpress.com/em-defesa-da-universidade-autonoma-e-plural/

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