
18 de setembro de 2018
Centenas de servidores públicos federais, municipais e estaduais participaram da Marcha a Brasília em defesa dos direitos, realizada na última quinta-feira (13/09). Uma das pautas da manifestação em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) foi a revogação da Emenda Constitucional (EC) 95, que limita os gastos sociais públicos até 2036.
“Faltam recursos no orçamento para as instituições públicas, mas não para salvar a dívida financeira das instituições privadas. Com conivência do Congresso Nacional, esse governo ilegítimo aprovou programas como o Refis e retirou recursos de programas sociais para salvar a vida de banqueiros. Essa quadrilha se apropria do orçamento público e desvia boa parte do orçamento para pagar a dívida pública”, denunciou Antonio Gonçalves, presidente do ANDES-SN.
Durante o protesto, uma comissão de representantes do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) foi recebida por um representante do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG), mas não houve qualquer comprometimento efetivo com as reivindicações dos servidores. O Fórum enviará um documento particularizando as principais demandas de cada base para o MPDG.
Realidade de contrastes
A marcha até o STF foi realizada em paralelo à posse do novo presidente do órgão, Dias Toffolli, para a qual convidados chegavam em carros luxuosos, demonstrando claramente mais um triste contraste da realidade brasileira. “Tinha um grupo seleto de pessoas bem trajadas em carros luxuosos e, do outro lado, os servidores, reivindicando no mínimo uma isonomia”, criticou Roberto Kanitz, 3º secretário do ANDES-SN.
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