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InformANDES na UFRGS, nº 60, 07/07/2016.

 

Em defesa da democracia e da pluralidade!

Contra a desvinculação de recursos para a Educação e a Saúde, contra a extinção do MCTI!

PAUTA:

1 – Entidades protocolam resultado paritário da consulta para reitor

2 – Conselho do ANDES-SN atualiza plano de lutas

3 – Manifesto pela Ciência e Tecnologia Públicas é entregue em Audiência Pública

4 – Escute, pela internet, o programa Voz Docente desta semana, nº 27/2016

 Filie-se, porque o ANDES-SN convida você a dizer não às contrarreformas!

1 – Entidades protocolam resultado paritário da consulta para reitor

Na última quinta-feira, 30 de junho, a ASSUFRGS, APG, DCE e ANDES/UFRGS protocolaram documento, encaminhado ao Conselho Universitário (CONSUN) da UFRGS, para ser lido e considerado durante a sessão do Conselho Universitário do dia 8 de junho, data em que o CONSUN deve realizar a votação para o novo Reitor e Vice-reitor. As quatro entidades requerem que seja apreciado o resultado informal da Consulta à Comunidade Universitária, conforme computado por essas entidades, com base nos escores brutos da apuração.

A escolha do Reitor e Vice é feita pelo Presidente da República, a partir de lista tríplice elaborada pelos Conselhos Universitários, conforme determina a Lei 9.192/95. O Estatuto da UFRGS determina a realização de uma consulta à Comunidade Universitária.

A maioria das universidades federais tem aplicado, nos seus processos de consulta, a paridade entre os segmentos: segundo esse critérios, o total dos votos de cada segmento (docentes, técnicos e estudantes) têm o mesmo peso de um terço, pouco mais de 33%. Segundo levantamento realizado pela UnB Agência, 37 universidades federais (68% do total) aplicavam a paridade em 2012.

O entendimento que tem apoiado a realização de consultas paritárias é o de que a lei, ao definir peso desigual aos votos, afronta a Constituição Federal, que determina a gestão democrática do ensino.

Em nossa Universidade, já foram usados, em pleitos anteriores, dois outros sistemas de pesos: 40% para professores, 30% para técnicos e 30% para alunos, nos anos 90; e 50% para professores, 25% para técnicos e 25% para estudantes, em 1988.

No entanto, o Conselho Universitário decidiu aplicar, em 2016, os pesos de 70/15/15 (70% para os docentes, 15% para os técnicos e 15% para os estudantes) para escolha do próximo Reitor e do Vice-reitor da UFRGS.

O resultado da Consulta realizada no dia 16 de junho demonstrou uma grande divergência entre os resultados segundo o cômputo realizado.

A distribuição 70/15/15 concede a vitória à chapa 3, do atual vice-reitor. Contudo, pela paridade, a vencedora é a chapa 1. Ilustrativo observar que pela distribuição de 40/30/30 ou de 50/25/25, a chapa 1 seria, também, a vencedora. E, sem considerar os pesos dos segmentos, a chapa 1 recebeu cerca de 800 votos a mais do que a chapa 3, segunda colocada.

Na quarta-feira, dia 6 de julho, o prof. Carlos Alexandre Netto, atual Reitor, que também é Presidente do CONSUN, convocou as entidades para comunicar a impossibilidade do acolhimento da solicitação das entidades. O documento entregue às entidades alega que o CONSUN deve respeitar os percentuais determinados pela legislação, uma vez que a Consulta está revestida de caráter formal, por se tratar de dispositivo estatutário. Mas não há uma vinculação formal entre os resultados da Consulta e a escolha a ser realizada pelo Conselho Universitário.

Em outras universidades, houve consultas paritárias que foram questionadas na Justiça, como foi o caso da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Porém, a Justiça validou a eleição do reitor, inclusive quando a consulta foi paritária!

As entidades também propõem que o tema da paridade seja debatido pela Comunidade. A proposta foi encaminhada ao Conselho Universitário na reunião do dia 10 de junho, como emenda ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFRGS. Mas não encontrou acolhida entre a maioria dos membros do Conselho Universitário, principalmente entre os diretores.

Cabe a questão: por que a maioria dos diretores se recusa a debater o tema da paridade?

 2 – Conselho do ANDES-SN atualiza plano de lutas

Entre os dias 30 de junho e 03 de julho ocorreu na cidade de Boa Vista, Roraima, o 61º CONAD do ANDES-SN, com o tema “Defesa dos direitos sociais, da educação e servições públicos”.  Na Plenária de Abertura, tomou posse a nova diretoria nacional do Sindicato para o biênio 2016-2018, que tem como presidente a Professora Eblin Farage, da UFF.

Frente aos desafios que se apresentam, a Professora Eblin falou da importância da “construção de uma unidade classista”. Destacou, ainda, o CONAD como “um espaço para discutirmos as diretrizes e ações de nosso sindicato no próximo período, para avançarmos em nosso projeto de luta por uma universidade pública, gratuita e de qualidade e contra o processo de exploração da classe trabalhadora”. Foram lançados o Caderno 27 do ANDES – Luta por Justiça e Resgate da Memória – Relatos e Debates da Comissão da Verdade do ANDES-SN, e a Cartilha do GTPCEGDS do ANDES-SN – Em defesa dos direitos das mulheres, dos indígenas, das/dos negros, e das/dos LGBT.

Os GTs e Plenárias debateram os temas “Movimento Docente e Conjuntura: avaliação da atuação do ANDES-SN frente às ações estabelecidas no 35º Congresso”, “Avaliação e Atualização dos planos de luta: educação, direitos e organização dos trabalhadores” e “Questões Organizativas e Financeiras”. Foi aprovada a consígnia “Fora Temer, contra o ajuste fiscal e a retirada dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e cortes nas políticas sociais. Pela auditoria da dívida pública. Contra a política de conciliação de classes. Rumo à greve geral!”.

A Seção Sindical foi representada pela Profa. Rúbia Vogt (Colégio de Aplicação), 1ª Secretária de nossa Seção. A professora destacou que o CONAD foi “marcado pela defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, e também pela defesa dos direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores”. Ainda, manifestou-se lá repúdio às ações violentas contra manifestantes e a criminalização da luta e apoio às lutas contra a lgbtfobia e outras formas de opressão.

Leia aqui a Carta de Boa Vista, documento que sistematiza as discussões e deliberações do 61º CONAD.

Mais informações sobre o plano de lutas gerais e o plano de lutas sindicais deliberados pelo CONAD podem ser encontradas no portal do ANDES-SN.

3 – Manifesto pela Ciência e Tecnologia Públicas é entregue em Audiência Pública

Na última sexta-feira, dia 1º de julho, na Assembleia Legislativa, ocorreu debate sobre a realidade da pesquisa e da inovação no Estado. A atividade foi promovida pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado Federal, como parte de um ciclo de debates que será realizado em várias cidades.

O debate foi coordenado pelo senador Lasier Martins e contou com a participação de pesquisadores e dirigentes universitários. A UFRGS foi representada pelo vice-reitor Rui Vicente Oppermann, que falou sobre algumas das ações da Universidade nas áreas da pesquisa, da inovação e do empreendedorismo e sobre a importância de se estabelecer parcerias com outras entidades. Leia mais aqui.

A professora Marcia Barbosa representou a Academia Brasileira de Ciência e defendeu a ampliação dos investimentos públicos em ciência e tecnologia. A Constituição Estadual determina que o Estado deve destinar “dotação equivalente no mínimo a um e meio por cento de sua receita líquida de impostos à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul, para aplicação no fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica”. Esse dispositivo não vem sendo cumprido; o Secretário adjunto do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, professor Renato de Oliveira, não soube informar o percentual que vem sendo destinado à pesquisa no atual governo.

Representando a Seção Sindical do ANDES na UFRGS, a professora Elisabete Burigo encaminhou à Mesa da Audiência o Manifesto do “Movimento pela Ciência e Tecnologia Públicas”, do qual a Seção é signatária. O Manifesto critica o novo Marco legal de Ciência Tecnologia e Inovação estabelecido pela Lei 13.243/16, por considerar que implica em mudanças regressivas no Complexo Público de Ensino Superior e de Pesquisa Brasileiro, ampliando a destinação de recursos públicos para as empresas privadas, ignorando os problemas e as necessidades da maioria da população brasileira.

O Senador Lasier comentou a entrega do manifesto à plateia e informou que há ainda espaço para interpelação ao Marco, uma vez que os vetos parciais ao texto da Lei 13.243/16 foram mantidos na sessão do Senado do dia 24 de maio. O Senador Jorge Viana, do PT, está trabalhando na revisão dos termos do Novo Marco da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Leia a íntegra do Manifesto aqui.

4 – Escute, pela internet, o programa Voz Docente desta semana, nº 27/2016.

Ouça AQUI o programa Voz docente de 06 de julho de 2016.

No roteiro:

– Andes UFRGS entrega manifesto em defesa da Ciência e Tecnologia públicas em audiência do Senado em Porto Alegre.

– Devido à impossibilidade de agenda do professor Rui Oppermann não poderemos dar continuidade à entrevista para refletir sobre o resultado da consulta à reitor. Também não conseguimos contato com o professor Sérgio Franco.

Notícias Expressas:

1 – Técnico-administrativos convocam Paralisação por mais Democracia e contra o PL 257 nesta sexta, dia 8

2 – Professores do Instituto de Letras lançam Manifesto pela Democracia

3 – ANDES-SN apresentou ao MEC pauta dos docentes federais

4 – Professores atualizam lutas sindicais na perspectiva de construção da greve geral

5 – Procuradora denuncia estratégias de criminalização de movimentos sociais no país

Seção Sindical do ANDES-SN: sindicato de verdade!

– Ensino Público e Gratuito: direito de todos, dever do Estado!

– 10% do PIB para Educação Pública, já!

InformANDES na UFRGS, nº 58, 25/06/2016.

Em defesa da democracia e da pluralidade!

Contra a desvinculação de recursos para a Educação e a Saúde, contra a extinção do MCTI!

PAUTA:

1 – Resultados da Consulta não mostram aprovação à atual gestão da UFRGS

2 – II Encontro Nacional de Educação unifica luta em defesa da educação pública

3 – ANDES-SN terá reunião com MEC no dia 28

4 – Estudantes ocupam o Colégio de Aplicação

5 – Escute, pela internet, o programa Voz Docente desta semana, nº 25/2016.

Filie-se, porque o ANDES-SN convida você a dizer não às contrarreformas!

 

1 – Resultados da Consulta não mostram aprovação à atual gestão da UFRGS

Na Consulta para Reitor da UFRGS, realizada no dia 16 de junho, a Chapa 1 foi a mais votada entre os técnico-administrativos (57% dos votos) e entre os discentes (53% dos votos).
Entretanto, segundo as regras adotadas pelo Conselho Universitário, que atribuem aos docentes o peso de 70%, e reduzem o peso dos segmentos com menor taxa de comparecimento, a Chapa 3 foi a vencedora.

Mas, como os docentes se manifestaram nas urnas?

A Chapa 3 alcançou 53% dos votos de docentes, a Chapa 1 obteve 30%, a Chapa 2 chegou aos 11% e os demais votos foram brancos ou nulos. Exatamente 1000 docentes votaram em alternativas diferentes da Chapa 3. Outros 760 docentes não participaram da Consulta.

No universo de eleitores docentes, a Chapa 3 obteve 39% de votos, portanto menos da metade. Esses percentuais contrastam com o apoio irrestrito de todos os diretores de Unidade (100%!) à chapa da situação.

Seria no mínimo um exagero avaliar que a vitória da Chapa 3 nas urnas docentes significa um beneplácito, uma aprovação com louvor para a Administração cuja gestão está findando.

Estas cifras merecem ser motivo de reflexão para todas e todos. Inclusive os diretores de Unidades, a atual Administração e a Chapa 3!

O peso majoritário dos docentes na Consulta não tem garantido condições adequadas de trabalho e nem o respeito a direitos da Carreira, como as progressões. A esmagadora maioria dos docentes fica impedida de participar das decisões e de conhecer os critérios de alocação de recursos. Esse já seria um bom motivo para se rediscutir os critérios adotados na Consulta, que reproduzem os percentuais da Lei 9.192/95, uma lei que afronta a autonomia outorgada à Universidade pela Constituição.

Vale lembrar ainda que a paridade nas eleições para reitor, posição historicamente defendida pelo ANDES-SN, já era adotada por 37 universidades (68% do total) em 2012, segundo levantamento realizado pela UnB Agência. Essa também foi a posição defendida pela Adufrgs em 1988, quando se realizaram na UFRGS as primeiras eleições com participação da comunidade, conforme registrou o historiador Benito Schmidt no livro “Adufrgs 25 anos: história e memórias”.

A Diretoria da Seção Sindical do Andes-SN reitera a posição de independência da entidade frente às chapas que participaram da Consulta e buscará o diálogo com a nova gestão, reivindicando melhores condições de trabalho, democracia e transparência na gestão da Universidade.

 

2 – II Encontro Nacional de Educação unifica luta em defesa da educação pública

Realizou-se em Brasília, no período de 16 a 18 de junho, o II Encontro Nacional de Educação (II ENE), com a presença de aproximadamente 2000 pessoas de todas as regiões do País e dos diferentes setores da educação: estudantes e professores de todos os níveis e âmbitos, além de movimentos sociais. O ENE constitui, hoje, um dos movimentos mais vigorosos na disputa por um projeto contra-hegemônico de educação, claramente explícito nas palavras de ordem que o orientam: por um projeto classista e democrático de educação.

O II ENE apontou a discussão, nas bases das entidades, sobre a construção de uma greve nacional da educação, como meio de enfrentar o desmonte da educação pública. Além disso, como ação unificada nacionalmente, propõe para o dia 11 de agosto – dia do estudante – a realização de um dia nacional de lutas em defesa da educação pública e gratuita.

O II ENE opõe-se ao PNE 2014-2024 pelo seu caráter privatista de transferência de recursos públicos para as empresas educacionais privadas. No encontro, foram estabelecidas as bases iniciais para a construção do projeto classista e democrático de educação, que só será possível de se concretizar por meio de amplas discussões, que envolvam todos os lutadores que defendem a educação pública. O relatório final do II ENE deverá ser a contribuição inicial a essas discussões a serem realizadas em seminários locais, regionais e estaduais em todo o país, culminando no III ENE, em 2018.

O Comitê Nacional em Defesa dos 10% do PIB para a Educação Pública Já! foi transformado em Coordenação Nacional das Entidades em Defesa da Educação Pública e Gratuita, com o objetivo de coordenar ações de enfrentamento à precarização e privatização da educação a serem construídas nacionalmente.

O ANDES-SN é uma das entidades organizadoras do movimento. A diretoria de nossa Seção Sindical foi representada, no II ENE, pela professora Sueli Goulart. As professoras Daniela Azambuja e Laura Fonseca, e o professor Carlos Schmidt, sócios da Seção, também estiveram presentes. Leia aqui na íntegra a Declaração Política do II ENE.

3 – ANDES-SN terá reunião com MEC no dia 28

O ANDES-SN se reunirá com representantes do Ministério da Educação (MEC) interino na terça-feira (28), às 16h, em Brasília (DF), para tratar da pauta de reivindicações dos docentes federais. A pauta foi protocolada junto ao MEC duas vezes no ano de 2016, uma em 14 de março, e outra em 23 de maio.

Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, explica que o Sindicato Nacional, que já havia protocolado a pauta e não obteve resposta, protocolou-a novamente após o afastamento da presidente Dilma Rousseff e a mudança de gestão do ministério. “Pedimos essa audiência porque queremos estabelecer um processo de negociação. Nossa pauta de reivindicações tem vários pontos, desde a questão das condições de trabalho, até os cortes orçamentários e a necessidade de debater a fundo a carreira, que está desestruturada”, afirma o docente.

A pauta de reivindicações e o pedido de audiência também foram protocolados, nas duas vezes, junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog). No documento, constam as posições do Sindicato Nacional sobre o caráter público da universidade, as condições de trabalho, a garantia de autonomia, a reestruturação da carreira e a valorização salarial de ativos e aposentados.

Confira a Pauta de Reivindicações dos Docentes Federais e o protocolo de pedido de reunião junto ao MEC.

4 – Estudantes ocupam o Colégio de Aplicação

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Na noite de 15 de junho, quarta-feira, um grupo de estudantes ocupou o Colégio de Aplicação/UFRGS. O coletivo, chamadoOCUPA-CAp, vem organizando uma série de atividades nas dependências da escola, mantendo vários espaços abertos para palestras e aulas diferenciadas, contando com o apoio de grande parte dos docentes e técnicos da escolas. No decorrer do processo, os estudantes que não concordavam com a ocupação como método de mobilização formaram outro grupo, chamado OPINA-CAp, que vem acompanhando a organização das atividades pedagógicas diferenciadas.

A pauta que unificou os dois coletivos inclui, dentre outros pontos: escassez de merenda; infraestrutura precária; falta de segurança em todos os turnos; abandono da Reitoria em relação ao Colégio de Aplicação, não efetuando reuniões marcadas e até evitando encontro com os alunos que pressionavam em relação à estrutura do colégio. Os coletivos também lutam contra o PL 44-16 (estadual) e o PL 555 (nacional), que entregam para empresas privadas (mantidas com o dinheiro público) as responsabilidades do Estado de manter políticas públicas, como Educação, Saúde, Cultura, Esporte, Meio Ambiente, terceirizando o trabalho, e possivelmente, retirando direitos, como a liberdade didática e de debate em sala de aula, ficando o Estado responsável apenas por fiscalizar a conclusão das obras/metas, sem se envolver na aplicação dos recursos e na destinação das verbas. Os coletivos também apóiam as escolas ocupadas do Brasil inteiro e do Paraguai, que estão lutando por uma qualidade digna não só para si, mas também para as futuras gerações.

Representantes dos dois grupos foram recebidos em audiência pelo reitor, Carlos Alexandre Netto, na tarde de quarta-feira (22/06), e as próximas ações estão sendo avaliadas em reuniões e assembleias de estudantes. 

5-Escute, pela internet, o programa Voz Docente desta semana, nº 25/2016.

Voz Docente - Vinheta

Ouça AQUI o programa Voz docente de 22 de junho de 2016.

No roteiro:

– Entrevista sobre o resultado da consulta para a reitoria da UFRGS com o professor do Instituto de Matemática e Estatística, Fernando Pulgati.

Notícias Expressas:

 

1 – ANDES UFRGS apoia nota de repúdio à ação da brigada militar contra estudantes

2 – II ENE marca ampliação da organização da luta em defesa da educação pública

3 – Seis pessoas são mortas e 108 ficam feridas em protesto pela educação no México

Seção Sindical do ANDES-SN: sindicato de verdade!

– Ensino Público e Gratuito: direito de todos, dever do Estado!

– 10% do PIB para Educação Pública, já!

InformANDES na UFRGS, nº 57, 13/06/2016.

Em defesa da democracia e da pluralidade!

PAUTA:

1 – Manifestação na UFRGS contra a extinção do MCTI

2 – Frente aos ataques à democracia e à educação, Assembleia Docente delibera por reativação do Comando Local de Mobilização

3 – Entidades divulgam Carta Aberta do Encontro Universitário e Manifesto pela Apuração Paritária

4 – Consulta para Reitor/2016 – Carta aos candidatos

1) Manifestação na UFRGS contra a extinção do MCTI

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Centenas de docentes, técnicos e estudantes se reuniram para “abraçar” a UFRGS ao meio-dia desta terça-feira, dia 7, Dia Nacional de Mobilização contra a Extinção do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. A atividade foi promovida pela Frente contra a Fusão do MCTI e Comunicações – UFRGS e faz parte de uma campanha para sensibilizar a sociedade para a importância das políticas públicas de Ciência e Tecnologia e reverter a fusão entre ministérios imposta pelo governo provisório. Segundo a professora Marcia Barbosa, diretora do Instituto de Física e coordenadora da Frente, “A mobilização foi um evento plural. Participaram a reitoria, a Andes, a Adufrgs e as três chapas que concorrem à reitoria da UFRGS.”

Após uma concentração em frente à Reitoria, os manifestantes deram aos mãos, formando um longo cordão que circundou o quarteirão principal da UFRGS. Com slogans como “Vem pra rua, vem, pela ciência!, “O país não tem futuro sem ciência e inovação” e “Fora Temer”, os manifestantes receberam apoio dos transeuntes, que respondiam com acenos e buzinaços.

A campanha de mobilização continua. Uma das ações é a produção de vídeos em apoio à mobilização e/ou respondendo as questões: “Qual a ciência/tecnologia/inovação que eu faço? Por que isto é importante para o Brasil?”. Os vídeos serão postados na página do facebook Volta MCTI. Outra iniciativa da campanha é a substituição da foto de apresentação de cada pesquisador no Lattes pelo logo #Fica MCTI.

2) Frente aos ataques à democracia e à educação, Assembleia Docente delibera por reativação do Comando Local de Mobilização

No dia 09 de junho, reunidos em Assembleia chamada pela Seção, docentes da UFRGS debateram a atual conjuntura do país, os cortes que a educação tem sofrido e a precarização das condições de ensino e aprendizagem.
Frente aos ataques à democracia, aos cortes na educação, os docentes reunidos em assembleia decidiram por: reativar o Comando Local de Mobilização, com reuniões abertas e incorporando novos membros (indicativo de reunião: semana do dia 20-24 de junho); criar uma agenda pública, organizada pela Seção e com participação de docentes de diferentes unidades, para divulgação das iniciativas e eventos que estão ocorrendo na Universidade em defesa da democracia e da educação pública, gratuita e de qualidade; apoiar e assinar a carta da ASSIBGE – Sindicato Nacional em repúdio à troca de presidente no IBGE sem qualquer consulta ao corpo técnico, e indicação de novo diretor vinculado a interesses privados, em especial o mercado de capitais, que são credenciais incompatíveis com a função de direção do IBGE.
Os professores presentes debateram, também, estratégias maior aproximação e contribuição com as escolas ocupadas e com os movimentos dos servidores técnicos-administrativos da UFRGS.
A professor Rúbia Vogt (Colégio de Aplicação) foi eleita delegada da Seção para o 61º CONAD, a realizar-se nos dias 30/06-03/07 em Boa Vista, Roraima.

3) Entidades divulgam Carta Aberta do Encontro Universitário e Manifesto pela Apuração Paritária

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A Seção do Andes na UFRGS, a Assufrgs, a APG e o DCE divulgaram à comunidade Carta Aberta com as resoluções tomadas no Encontro Universitário, em 21 de maio. O Encontro, organizado pelas entidades, contou com a presença da comunidade acadêmica e de movimentos sociais. Lá, debateu-se os temas do papel da educação e da universidade na sociedade, da autonomia e do financiamento, da democracia e das condições de trabalho e de estudo. A Carta foi encaminhada às três chapas que concorrem à Reitoria e pode ser lida aqui.
As Entidades divulgaram, ainda, Manifesto pela apuração paritária na consulta para Reitor da UFRGS. O Manifesto será encaminhado às três chapas que concorrem à Reitoria e à Comissão Eleitoral da Consulta para reitor da UFRGS.
O Manifesto pode ser lido e assinado aqui.

4) Consulta para Reitor/2016 – Carta aos candidatos

A Seção Sindical do Andes-SN considera que a Consulta é um momento privilegiado para o debate dos problemas enfrentados no cotidiano de trabalho e estudo dos docentes, técnicos e estudantes.

Para dialogar com a comunidade e os candidatos à Reitoria, a Assembleia Geral de Docentes, reunida no dia 19 de maio, construiu uma carta que apresenta proposições para o planejamento institucional e reivindicações dos docentes. A carta está embasada nas pautas locais das mobilizações de docentes da UFRGS, nas deliberações congressuais do ANDES-SN e na contribuição da Seção Sindical para o Projeto de Desenvolvimento Institucional da UFRGS. Leia aqui a carta encaminhada às chapas.

Seção Sindical do ANDES-SN: sindicato de verdade!

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– 10% do PIB para Educação Pública, já!

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