10 de setembro de 2018
A Carta de Brasília, apresentada no dia 01 de setembro após seminário “O Serviço Público que Queremos”, contempla 27 eixos defendidos por diversas categorias do serviço público. O documento traz ainda um Estado de Alerta e Mobilização aos servidores e um calendário de lutas, com atividades previstas para o segundo semestre.
A próxima ação prevista será no dia 13 de setembro, quando servidores públicos de todo o País realizarão um ato nacional em Brasília (DF) para denunciar o desmonte do serviço público e reivindicar, entre outras pautas, a revogação da Emenda Constitucional (EC) 95/16 e das contrarreformas.
O professor Antonio Gonçalves, presidente do ANDES-SN, explica que o seminário cumpriu um papel extremamente relevante para a formação política dos servidores e evidencia os pontos de aglutinação entre as diversas categorias.
“Temos que estar preparados para derrotar todas as políticas que retiram direitos e atacam os serviços e servidores públicos”, disse.
Segundo a Carta de Brasília, as entidades estão em alerta para a possibilidade, após o período eleitoral, dos trabalhadores sofrerem mais ataques provenientes de governos e Congresso. “Diante desse cenário, consideramos também salutar apresentar para as direções das centrais sindicais a proposta de construção de uma nova greve geral no País para defender direitos sociais e liberdades democráticas da classe trabalhadora”.
Confira as próximas ações do Calendário de Lutas
13/09 – Ato Nacional com Caravanas a Brasília para exigir a Revogação da EC 95 e das contrarreformas, denunciar o desmonte do serviço público e pressionar o STF para que vote a favor da revisão anual dos salários do funcionalismo na posse do novo presidente do STF.
17/10 – Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral e Sexual no serviço público.
24/10 – Dia Nacional de lutas nos estados em defesa do Serviço Público com manifestações, mobilização e paralisações de acordo com a especificidade de cada categoria.
18 a 24/11 – Semana Nacional de Combate ao Racismo no serviço público.
Veja matéria completa do Andes e leia a Carta de Brasília