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InformANDES na UFRGS, nº 98/2015, 07/11/2015.

PAUTA:

1-Projetos que buscam a mercantilização e o fim da gratuidade na Universidade Pública: (3) o PL 4643/2012.

2-Aposentadorias: Presidente Dilma sanciona a Medida Provisória (MPV) 676/2015. O que traz de novo?

3-Seminário sobre Assédio: especialista da Unicamp alertou que a “reforma do Estado” em curso está impondo “a lógica privada na função pública”.

1-Projetos que buscam a mercantilização e o fim da gratuidade na Universidade Pública: (3) o PL 4643/2012

Neste boletim, conclui-se uma série de três matérias sobre os projetos legislativos em tramitação no Congresso, com apoio do governo federal, que buscam implementar a mercantilização na Universidade Pública e na Ciência e Tecnologia. A matéria abaixo se debruça sobre o PL 4643/12, que possibilita investimentos da iniciativa privada (pessoa física e jurídica) nas instituições federais de ensino (IFEs).

Finalidades do Projeto de Lei (PL) 4643/2012

O PL 4643/12 cria o Fundo Patrimonial (endowment fund) nas instituições federais de ensino superior. Na prática, o projeto institui a criação de um fundo privado feito a partir de doações de pessoas físicas ou jurídicas para o financiamento das instituições federais de ensino públicas. O projeto ainda considera a existência de um Conselho Gestor para que possa investir na especulação e garantir rendimento.

O PL instala interesses privados dentro das instituições públicas

O projeto é, portanto, mais um mecanismo que estabelece interesses privados dentro das instituições públicas através de recursos privados oriundos de doações, que podem ser depois deduzidas do Imposto de Renda, e que operam na lógica da mercantilização da educação.

A criação do Fundo Patrimonial nas instituições federais de ensino superior permitirá que pessoas físicas e/ou jurídicas financiem as universidades, e participem dos conselhos gestores.

Os investimento de recursos privados nas instituições públicas colocarão a universidade pública no jogo da especulação financeira, através da lógica de rendimento que esse fundo poderá ter.

Significação do PL 4643

O prof. Giovanni Frizzo (UFPel e ANDES-SN) explica: “Imagina uma empresa que necessite ampliar a sua produção tecnológica e queira baratear a produção? Ela poderá fazer doações para esse Fundo Patrimonial, deduzir isso do IR e, em contrapartida, a universidade vai ter produzir tecnologia para beneficiar essa empresa doadora. Portanto, isso ataca a autonomia das instituições tanto no sentido do financiamento quanto da produção acadêmica e científica”.

Esse projeto é um dos mecanismos que tentam buscar, de diferentes formas, ressignificar o caráter público da educação, dando sequência a esse projeto de educação privada que busca formas de mercantilizar a educação pública no país.

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Leia mais: Projetos que tramitam no Congresso buscam a mercantilização da universidade pública

2-Aposentadorias: Presidente Dilma sancionou a Medida Provisória (MPV) 676/2015. O que traz de novo?

Na última quinta-feira (05/11), a presidente Dilma Rousseff sancionou a MPV 676/2015. O que ela traz de novo, o que ela significa?

Introdução da fórmula 85/95

A MPV aprovada não põe fim ao famigerado “fator previdenciário” (que, na prática, rebaixa anualmente o valor concreto da aposentadoria de quem se aposenta). Mas introduz a “fórmula 85/95, que passa a ser uma alternativa ao fator previdencário. Ou seja, cada trabalhador deve “fazer as contas” para saber qual das duas fórmulas é mais vantajosa (ou menos desvantajosa) para seu caso particular!

Para o servidores federais, a MP 676 torna automática (compulsória) a “adesão” ao Funpresp

O Funpresp é um fundo de pensão complementar que usa as contribuições dos assalariados para especular no mercado financeiro sem oferecer qualquer garantia de qual será o retorno no momento da aposentadoria.

A sanção presidencial à MPV 676  faz com que os Servidores Públicos Federais (que ingressarem no serviço público a partir de 3 de janeiro de 2016 e que receberem remuneração superior ao limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social) sejam automaticamente inscritos no fundo de pensão.

Caso não queiram ficar no Funpresp, os servidores têm até 90 dias para pedir o cancelamento de sua adesão com direito à restituição integral de suas contribuições.

A “adesão compulsória” ao Funpresp é inconstitucional?

A advogada Marcelise Azevedo, da Assessoria Jurídica Nacional (AJN) do ANDES-SN, afirma que a adesão automática a um fundo de previdência complementar é inconstitucional. “O novo texto da lei fere o princípio constitucional da facultatividade, que é base de qualquer previdência complementar”, diz a advogada.

A inclusão, na MPV 676, da “adesão automática” (compulsória) ao Funpresp é fruto de uma sugestão (ou pedido) do próprio Funpresp ao Congresso Nacional, como forma de “fazer caixa”, i.e., de pôr um fim à baixíssima adesão voluntária ao Funpresp, nos últimos anos!

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Leia mais: Dilma sanciona adesão automática dos servidores federais ao Funpresp

3-Seminário sobre Assédio: especialista da Unicamp alertou que a “reforma do Estado” em curso está impondo “a lógica privada na função pública”

Na última quarta-feira, 04/11, na primeira mesa do Seminário sobre Assédio Moral, o prof. Roberto Heloani (Unicamp) destacou a necessidade de contextualizar a questão do assédio moral em relação às transformações por que passa o Estado a partir de políticas que tentam minimizar as atribuições deste em favor do mercado.

Nesse ambiente, sequer a educação e a saúde são exceção para a ocorrência de assédio moral e outras formas de pressão sobre os trabalhadores. Em decorrência da entrada desse tipo de gestão na esfera pública, as carreiras do funcionalismo são desconstruídas. A função pública passa a ser local de insegurança que está regido pela lógica privada.

“Há uma obsessão para acabar com a estabilidade da carreira pública, o que facilita ainda mais a corrupção e a lógica do mercado” disse o professor da Faculdade de Direito da Unicamp, reforçando a necessidade de combater o assédio como forma de gestão aceita.

Os questionamentos da plateia foram no sentido de alertar para vários aspectos pelos quais o servidor é assediado ou sofre algum tipo de violência: “Não seriam as opressões contra os trabalhadores algo intrínseco ao capitalismo?” perguntou um participante.

O prof. Heloani (criador do site http://www.assediomoral.org/) apontou que trabalhar é importante e diz muito sobre nós, mas que as condições em que o trabalho vem sendo realizado devem ser transformadas, melhorada – no sentido da defesa da saúde física, mental e moral do assalariado.

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O prof. Roberto Heloani (Unicamp) –http://www.assediomoral.org/

Leia a matéria na íntegra: Discussão sobre assédio moral no serviço público lota Salão de Atos da UFRGS

Fonte: UFRGS, com edição da Seção ANDES/UFRGS.

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InformANDES na UFRGS, nº 119/2014, 10/12/2014.

PAUTA:

1-Aumento na expectativa de vida provoca perdas no valor das aposentadorias – mantidos a idade e o tempo de contribuição.

2-OAB/RS deverá ir à justiça contra Aposentadoria Especial aprovada por deputados gaúchos em benefício próprio

3-Janta de Confraternização: nesta quinta-feira, dia 11 de dezembro.

4-In memoriam: nesta 5af., “Audição Comentada”, na CCMQ, em memória do Prof. Luiz Roberto Lopez (IFCH/UFRGS e Secretaria da Cultura do Estado do RGS).

1-Aumento na expectativa de vida provoca perdas no valor das aposentadorias – mantidos a idade e o tempo de contribuição

O título acima apenas expressa a implacável lógica da legislação vigente: a do “fator previdenciário”, que penaliza as aposentadorias do Regime Geral. Para entender o que é o fator previdenciário, leia o que segue

Expectativa de vida continua aumentando

Conforme o IBGE divulgou no dia 1º de dezembro, a expectativa média de vida no Brasil subiu de 74,1  anos em 2011 para 74,9 anos em 2012. O que representa um acréscimo médio de mais de nove meses, em relação ao estimado em 2011. A expectativa média e o acréscimo médio de vida variam segundo o sexo. As mulheres tem expectativa de vida maior do que os homens.

Porém…

A maldade é que com essa revisão da expectativa de vida pelo IBGE, quem fizer pedido de aposentadoria posteriormente ao dia 30/11/ 2014 sofrerá uma perda no valor do benefício com relação aos pedidos feitos até 30/11/2014. Isso é consequência do “fator previdenciário”, criado em 1999 pelo governo FHC e mantido pelos governos Lula e Dilma.

Por exemplo, uma pessoa de 60 anos que fez o pedido de aposentadoria em 02 de dezembro terá um benefício menor do que outra com a mesma idade e mesmo tempo de contribuição que fez a solicitação na antevéspera! A dimensão da perda varia segundo a idade do solicitante, seu tempo de contribuição, a expectativa de vida e… seu sexo.

A incidência sobre o valor da aposentadoria das mulheres é mais agressiva, porque a mulher possui uma expectativa de vida maior que a do homem.

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Sobre o “fator previdenciário” e seu impacto, leia mais aqui.

Fontes: Boletim InformANDES na UFRGS, nº 02/2014 (08/01/2014), e Sul 21, 04/12/2014, com edição da Seção Sindical/UFRGS.

2-OAB/RS deverá ir à justiça contra Aposentadoria Especial aprovada por deputados gaúchos em benefício próprio

O Presidente da OAB do Rio Grande do Sul, Marcelo Bertoluci, informou que anunciará, no próximo dia 12, sexta-feira, a posição oficial do Conselho da entidade sobre a Aposentadoria Especial com que se brindaram os deputados estaduais gaúchos.

Porém, já adiantou: “Não pouparemos esforços para acionar os mecanismos constitucionais para garantir o respeito à vontade dos cidadãos. O exercício político deve ser marcado pela doação e pela temporalidade, não pela profissionalização”. Bertoluci reclamou, ainda, da falta de discussão sobre o projeto e a extrema agilidade com que tramitou a matéria na Assembleia.

O trem da alegria dos deputados gaúchos permite que os parlamentares se aposentem com a integralidade do subsídio recebido mensalmente, que atualmente é de R$ 20.042,34 após trinta e cinco anos de contribuição, desde que tenham, no mínimo, sessenta anos, ou seja, cinco anos a menos do que o assalariado comum.

Caso o deputado se aposente por “tempo de serviço”, bastará ele ter contribuído durante duas legislaturas (oito anos) para se aposentar recebendo cerca de cinco mil reais,  ou seja, mais do que o teto do Regime Geral.

Fonte: Correio do Povo e Jornal do Comércio.

3-Janta de Confraternização: nesta quinta-feira, dia 11 de dezembro

A Seção Sindical promove Janta de Confraternização no dia 11 de dezembro, a partir das 20h00, na Churrascaria Giovanaz, na Av. Venâncio Aires, 10 (quase esquina com a Rua José do Patrocínio). O evento marcará, também, os cinco anos da reorganização do ANDES/UFRGS. Estão todos convidados para festejar.

Espeto corrido: R$ 26,00; refrigerante: R$ 5,00; cerveja: R$ 9,00; + 10% do serviço; Sindicato de Verdade, não tem preço!

Agende-se!

4-In memoriam: nesta 5af., “Audição Comentada”, na CCMQ, em memória do Prof. Luiz Roberto Lopez (IFCH/UFRGS e Secretaria da Cultura do Estado do RGS)

Nesta quinta-feira, dia 11 de dezembro, às 16h, será realizada uma “Audição Comentada”, em memória do Prof. Luiz Roberto Lopez, pelos 10 anos de seu falecimento, em 2004. Organizado pela Discoteca Pública Natho Henn, o evento ocorrerá no Auditório Luiz Cosme da Casa de Cultura Mário Quintana – CCMQ, e contará com a participação da pianista Olinda Alessandri.

O Prof. Lopez, como era conhecido, foi Professor do Departamento de História do IFCH da UFRGS e do Curso Pré-vestibular Unificado. Ele era, também, funcionário da Secretaria da Cultura estadual, sendo várias vezes diretor daDiscoteca Pública Natho Henn e, ainda, o primeiro Diretor do Memorial do Rio Grande do Sul.

Lopez publicou vários livros de história, com destaque para Sinfonias e catedrais: representação da história na arte, pela Editora da UFRGS, publicado em 1995, pelo qual recebeu o Prêmio Açorianos, na categoria “Ensaios de Humanidades”.

Na Discoteca Pública Natho Henn, Lopez realizou, por muitos anos, vários projetos voltados à apreciação da música erudita: “Audições Comentadas”, “Ópera Viva” e “Vídeo Clássico”. Para estes projetos, elaborava textos comentando a obra a ser apreciada, nos quais fazia uma contextualização histórica da obra e do compositor.

QUANDO: Quinta-feira, 11 de dezembro, às 16h;

ONDE: Auditório Luiz Cosme, no 4º andar da Casa de Cultura Mario Quintana – CCMQ, Rua dos Andradas (Rua da Praia), 736 – Centro.
Entrada gratuita.

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Leia mais aqui ou aqui.

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Reflexão para o dia 15 de outubro: necessidade de defendermos 4 direitos!

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