Na última semana, em diversos pontos da UFRGS, sobretudo em portas e paredes de vários centros e diretórios acadêmicos, houve pichações e foram fixados cartazes combinando ofensas às mulheres com a exaltação a políticos de extrema-direita e com o incitamento à violência e à opressão.
Tais ações têm lugar apenas alguns dias após o caso de agressão física ao estudante Nerlei Fidelis, indígena e estudante cotista. A Seção Sindical ANDES/UFRGS repudia publicamente os ataques sofridos e solidariza-se com as mulheres, as negras e negros, as índias e índios, a comunidade LGBT e os(as) estudantes cotistas da nossa instituição.
A universidade deve ser espaço de convívio democrático, de práticas sociais e inclusivas. Reafirmamos nossa posição em defesa da liberdade de manifestação da pluralidade de posicionamentos políticos dentro das regras da convivência democrática e cidadã que têm como pressuposto o respeito à dignidade humana. A luta constante contra práticas autoritárias fundadas unicamente na discriminação social, étnico-racial e de gênero se torna cada vez mais necessária.
Diretoria da Seção Sindical ANDES/UFRGS