Escrevo como presidente da Seção Sindical do ANDES-SN e como membro do CLG. Estou fora de Porto Alegre, hoje, por compromisso assumido previamente à greve, mas alinhado com a mesma perspectiva de luta. É importante enfatizar que a Seção Sindical do ANDES na UFRGS esteve ombro a ombro no Comando Local de Greve, mas nunca tentou conduzi-lo, assim como o CLG nunca tentou conduzir a Assembleia Geral. A AG sempre foi soberana, como defende o ANDES. Não tenho dúvida de que entrar em greve foi um acerto. Nenhum colega não-grevista questionou a justeza da nossa greve, nem apresentou uma forma de luta que desse mais visibilidade à indignação perante os cortes na Educação ou à reivindicação da necessária reposição salarial das perdas inflacionárias. Não calamos a nossa voz, nem nos escondemos. Foi bonita a nossa movimentação, mas a adesão não cresceu na UFRGS como esperávamos. Na Assembleia Geral de deflagração da greve, levantamos a cabeça e nos juntamos aos(às) colegas no país. Agora, nesta AG em que são definidos os rumos da greve docente na UFRGS, devemos sair com a mesma cabeça erguida com que entramos em greve. Sair cientes de que contribuímos ativamente à luta nacional. E a luta continua. Reitero meu orgulho de lutar com todas e todos que participamos deste movimento.
Abraço fraternal,
Carlos Alberto Gonçalves”
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