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ANDES-SN emite nota de repúdio a perseguições sofridas por docentes da UFSC

Na semana passada, mais uma vez ocorreu um caso de perseguição, por parte do Ministério Público Federal, envolvendo professore(a)s da UFSC. Desta vez, a ação foi uma denúncia realizada contra o atual reitor da Universidade, o professor Ubaldo Cesar Balthazar, e o seu chefe de gabinete Áureo Mafra de Moraes, relativa ao evento comemorativo dos 57 anos da universidade, em dezembro de 2017. A Diretoria do ANDES-SN emitiu nota de repúdio ao ocorrido, solicitando que a manifestação seja compartilhada pelo maior número de pessoas. “Não é a primeira vez que docentes dessa universidade são alvo de processos. Em 2014, teve início um processo de criminalização de docentes e técnicos administrativos, por ocasião do episódio de invasão do campus universitário pela Polícia Federal, que depois realizou a Operação Ouvidos Moucos, em setembro de 2017, culminando com a prisão do então reitor Luiz Carlos Cancellier, que, após o episódio vexatório ainda na fase de investigação, cometeu suicídio.”, relata o documento, que segue: “O ANDES-SN manifesta sua posição em defesa de investigações que apurem desvio de verbas das universidades públicas, porém considera que essas ações, ora motivadas por possível uso indevido de verbas, ora pelo simples fato de haver uma faixa exposta em cerimônia nas dependências da Universidade, demonstram a fase autoritária e seletiva da justiça, que ataca a autonomia das instituições de ensino e fere o direito à liberdade de expressão da comunidade acadêmica. Mais uma vez repudiamos tanto a perseguição a docentes, que caracteriza um ataque à Universidade pública, quanto o esforço que o Estado e a Justiça têm realizado para desmoralizar as instituições públicas e assassinar reputações, em uma explícita tentativa de desmontar os serviços prestados à sociedade.”  

O Sindicato Nacional, através de sua Comissão Nacional de Enfrentamento à Criminalização e Perseguição Política a Docentes, se colocou à disposição dos docentes e garantiu que se manterá na defesa da autonomia universitária e dos serviços públicos de qualidade.

Vereadores derrubam veto do prefeito de São Lourenço do Sul ao Escola Sem Partido

Na noite de ontem (27), vereadores de São Lourenço do Sul (RS) derrubaram, por seis votos a cinco, o veto do prefeito da cidade, Rudinei Harter (PDT), ao projeto Escola Sem Partido. Com isso, a cidade é a primeira do Rio Grande do Sul onde o projeto de censura à liberdade de ensino pode passar a vigorar. Entidades do setor educativo entrarão na justiça para barrar o projeto, que já teve a inconstitucionalidade indicada em ação no estado de Alagoas.

O presidente da Associação dos Professores da Universidade Federal do Rio Grande (APROFURG), Cristiano Ruiz Engelke, em depoimento à ADUFPel-SSind, avaliou a aprovação como lamentável, porém não surpreendente. De acordo com ele, o resultado já era previsto. “A gente já imaginava que fosse muito mais um jogo do prefeito, que foi pressionado pela direção estadual do partido a vetar. Imaginamos que tinha um acerto do prefeito com a bancada para que o veto fosse derrubado. Não tem novidade em relação a isso”, ressaltou.

Movimentos sociais e sindicais realizaram uma intensa jornada de lutas desde que o projeto foi apresentado na cidade. Agora, de acordo com Engelke, de imediato, a Aprofurg, juntamente com demais sindicatos, entidades e a mesa diretora da Câmara Municipal, irá entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI). “Vamos ampliar a luta na rua e nas redes sociais e fazer a mobilização principalmente em São Lourenço do Sul. Infelizmente, ainda que outras entidades estejam envolvidas, o Sindicato que representa os professores do município, que é o Sindicato dos Servidores, não se envolveu. Lamentavelmente é um sindicato pelego e que é favorável ao projeto”, afirmou.

O Escola Sem Partido

O projeto do Escola Sem Partido engloba conjunto de proposições que tramitam em âmbito municipal, estadual e federal e visam censurar debates críticos nas instituições de ensino e aplicar punições a professores que incentivem esses debates. A proposição foi criada pelo advogado Miguel Nagib e hoje tem caráter associativo, englobando movimentos conservadores, como o Movimento Brasil Livre (MBL).

Pelo caráter cerceador, diversos professores e estudantes classificaram os projetos da Escola Sem Partido de “Lei da Mordaça”, já que os projetos definem, de forma autoritária, o que o professor pode ou não debater em sala de aula, trazendo risco à liberdade de ensino e colocando-se contra o pluralismo de ideias. As proposições, ainda, carregadas pela moralidade religiosa, pretendem o impedir os debates sobre questões de gênero, orientação e diversidade sexual, temas de grande importância para os direitos humanos.

Inconstitucionalidade

O projeto Escola Sem Partido, além de descumprir tratados internacionais e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), fere a própria Constituição brasileira. Por conta disso, no estado de Alagoas,após ser aprovado na Assembleia Legislativa, foi derrubado por Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI). A ADI foi deferida pelo ministro Luís Roberto Barroso. O magistrado, na decisão, argumenta: “[A lei] é tão vaga e genérica que pode se prestar à finalidade inversa: a imposição ideológica e a perseguição dos que dela divergem”. Segundo Barroso, ainda, o projeto implica desconfiança em relação ao professor. “Não se pode esperar que uma educação adequada floresça em um ambiente acadêmico hostil, em que o docente se sente ameaçado e em risco por toda e qualquer opinião emitida em sala de aula”, pontua.

Assessoria ADUFPel-SSind

Foto: Caco Argemi

Veja

InformANDES na UFRGS, nº 63/2015, 28-29/06/2015.

PAUTA:

1-Assembleia Geral Docente, nesta segunda-feira, 29/06, às 18h00, na FACED.

2-Pauta local: Recuperação da infraestrutura e das condições de trabalho na UFRGS!

3-ANDES-SN e CNG orientam a somar-se nas atividades contra o Projeto de Redução da Maioridade Penal, que será votado na Câmara Federal, nesta terça-feira, 30/06

 1-Assembleia Geral Docente, nesta segunda-feira, 29/06, às 18h00, na FACED

PAUTA:

-ouvir os informes das Unidades;

-avaliação da mobilização e da greve, local e nacional;

-posicionamento frente às respostas do governo (MPOG e MEC);

-encaminhamentos.

OBS.: O Comando Nacional de Greve (CNG) orienta os Comandos Locais de Greve a realizarem rodada nacional de Assembleias Gerais (AG) para, democraticamente, ouvidas as bases, definir um posicionamento sobre as propostas do MPOG e do MEC.

QUANDO a AG na UFRGS: segunda-feira 29 de junho, às 18h00;

ONDE: no Auditório (sala 102) da Faculdade de Educação (Campus Centro);

Compareça!

cartaz docentes em greve

Caso não consiga visualizar a imagem, clique aqui

2-Pauta local: Recuperação da infraestrutura e das condições de trabalho na UFRGS!

Por que, no dia 23 de junho de 2015, a Assembleia Geral dos docentes da UFRGS votou por aderir à Greve Nacional das Instituições Federais de Ensino Superior?

-Para pressionar pela abertura das negociações, que vêm sendo negadas ou proteladas pelo governo, desde setembro de 2012;

-Para pressionar pelo atendimento de nossas reivindicações, sintetizadas em dois eixos pelo Comunicado nº 2 do Comando Local de Greve/UFRGS:

  1. Reestruturação da Carreira com Revalorização da DE (Dedicação Exclusiva) e Incorporação da RT (Retribuição por Titulação); 2. Recuperação Geral da infraestrutura e das condições de trabalho. 

O primeiro eixo foi apresentado no boletim anterior (ver o item 1 do nº 62). Agora, apresentamos o segundo eixo:

Pauta local: o colapso da infraestrutura e das condições de trabalho na UFRGS

O segundo eixo compreende a infraestrutura e as condições de trabalho. Não há colegas que não enfrentem problemas por conta da degradação da infraestrutura física da UFRGS, problema encontrado em diversas universidades federais país afora. Se em 2012 esses problemas não estavam tão candentes na UFRGS, hoje eles são inegáveis. E estão se agravando. Vivemos um verdadeiro  colapso da infraestrutura da UFRGS:

São dois prédios de aulas interditados, um novo-em-folha, por erro de planejamento e execução da obra, e um antigo, por falta de manutenção. São dezenas de disciplinas curriculares cujos professores e alunos têm tido de enfrentar o improviso de locais alugados em escolas públicas fora da UFRGS para realizarem suas aulas; são duas bibliotecas com privação do acesso aos acervos: a Biblioteca do IFCH/Instituto de Letras (BSCSH) – a maior da UFRGS, com 200 mil volumes, inundada no prédio onde estava instalada em condições impróprias – e a Biblioteca do Instituto de Psicologia, fechada junto com a interdição do prédio (pelo menos 8 cursos de Graduação e 14 de Pós-Graduação tiveram suas atividades atingidas sem o acervo dessas instituições). Faltam recursos para o descarte adequado de resíduos de laboratórios de pesquisaFaltam espaços para gabinetes e laboratórios para realização de pesquisas, orientações e demais atividades acadêmicasFaltam auditórios e áreas de convívio coletivo para a troca de saberes e a interação entre a comunidade universitária.

Leia mais AQUI ou AQUI

Por tudo isso, estamos dando início à greve dos docentes da UFRGS nesta próxima segunda-feira. Conclamamos os/as professores/as a que realizem reuniões em suas Unidades para mobilização, para detalhamento da Pauta e formulação de propostas. Isso ajudará a orientar as ações do Comando Local de Greve (CLG).

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“A UFRGS novamente na luta: pela valorização da Educação e da Universidade Públicas!”

Leia na íntegra “A UFRGS novamente na luta: pela valorização da Educação e da Universidade Públicas!”, Comunicado nº 2 do Comando Local de Greve/UFRGS – CLG/UFRGS, AQUI ou AQUI.

3-ANDES-SN e CNG orientam a somar-se nas atividades contra o Projeto de Redução da Maioridade Penal, que será votado na Câmara Federal, nesta terça-feira, 30/06

Vai ser apreciada, pelo Plenário da Câmara Federal, o Projeto 171/1993 que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos. A votação dessa Proposta de Emenda da Constituição PEC) está marcada para a próxima terça-feira (30/06).

Em todo o país, cresce a mobilização contrária à aprovação da redução da maioridade penal. Será realizado Ato de protesto em Brasília nesse dia 30/06.

Considerando o assunto de extrema importância, o ANDES-SN e o Comando Nacional de Greve (CNG) orientam as Seções Sindicais, os Comandos Locais de Greve (CLGs) e o conjunto da categoria docente a se posicionarem contra a referida Proposta e a se somarem nas atividades e ações realizadas nos estados contra a redução da maioridade penal.

O caderno InformANDES nº 46 dedica três páginas (p. 14-16) ao assunto, com o artigo “Redução da maioridade penal viola direitos da infância e juventude”, que pode ser lido nas p. 14-16 aqui.

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Cabe lembrar que ambos o Conselho Universitário (CONSUN) e o Conselho da Faculdade de Educação da UFRGS manifestaram “total repúdio” à proposta de redução da maioridade penal – o que foi noticiado no item 3 do nº 50 (03/06) deste boletim (aqui).

Leia a moção aprovada pelo Consun/UFRGS, aqui.

A Carta Aberta do Conselho da Faculdade de Educação (Faced) pode ser lida, na íntegra, aqui ou com este link: Acesse o documento na íntegra ou pela página inicial da FACED: http://www.ufrgs.br/faced/

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Caso não consiga visualizar a imagem, clique aqui

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