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Governo nomeia interventores na UFGD, UFTM e Unirio

19 de junho de 2019

Contrariando a tradição de acatar a indicação da comunidade acadêmica para reitor das universidades, construída em processos de consulta com participação de docentes, técnicos e estudantes, e ratificada pelos Conselhos Universitários na composição da lista tríplice, o presidente Jair Bolsonaro escolheu outros nomes para dirigir as Universidades Federais de Grande Dourados (UFGD) e do Triângulo Mineiro (UFTM).

Na Universidade Federal de Grande Dourados (UFGD)

Em Dourados, a escolhida do presidente e do ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi a professora Mirlene Damázio, que não fazia parte da lista tríplice enviada ao MEC e nunca concorreu a processos eletivos na Universidade. Colaboradora da chapa conservadora “UFGD em Ação”– derrotada na eleição –, ela nomeou como vice-reitor o professor Luciano Geisenhoff, apoiador declarado de Jair Bolsonaro.

Na UFGD, a comunidade universitária realizou uma consulta paritária, com igual peso entre votos de docentes, técnicos e estudantes, da qual saiu vencedora a chapa “Unidade”, encabeçada pelos professores Etienne Biasotto e Cláudia Gonçalves. O processo foi judicializado pelo MEC, que também nomeou Mirlene como reitora pro tempore.  Leia aqui a nota de repúdio do ANDES-SN.

Na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Já na UFTM, Bolsonaro optou por nomear o segundo colocado nas eleições, professor Luiz Fernando Resende dos Santos Anjo. Ele havia perdido a eleição tanto no colegiado quanto na consulta à comunidade acadêmica para o professor Fábio Cesar da Fonseca, ex-filiado ao PT e ao PSOL. Após a decisão do governo ser publicada no Diário Oficial da União, Fonseca emitiu nota classificando a nomeação como uma “afronta à autonomia universitária, à democracia e à história das universidades federais brasileiras”.

Na Unirio

No caso da Unirio, o desrespeito teve o aval do Conselho Universitário, que indicou o professor Ricardo Cardoso como primeiro nome na lista tríplice, mesmo sem ter participado da consulta eleitoral à comunidade acadêmica. O professor foi nomeado Reitor por decreto publicado nesta terça-feira (18).

De acordo com a Andifes, atualmente três instituições ainda aguardam a nomeação de seus reitores: a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), o Cefet-RJ, e a Universidade Federal do Ceará (UFC).

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