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1º de Maio mobiliza centenas de milhares contra a Reforma da Previdência

02 de maio de 2019

 

Centrais sindicais ocupam as ruas de todo o país neste 1º de Maio,  Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores, em atos unificados contra a proposta de Reforma da Previdência do governo Bolsonaro e os altos índices de desemprego. Segundo dados divulgados na última terça-feira (30) pelo IBGE, 12,7% da população economicamente ativa está desempregada.

Em São Paulo, cerca de 200 mil pessoas se reuniram no Vale do Anhangabaú em protesto à equipe econômica da presidência, reforçando a importância da greve geral agendada para 14 de junho, véspera da data prevista para votação da Reforma da Previdência no Congresso Nacional.  O ato foi organizado em conjunto pelas centrais CUT, Força Sindical, CTB, Intersindical, CSP-Conlutas, Nova Central, CGTB, CSB e UGT, além das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. Subiram ao palco artistas como Leci Brandão, Ludmilla, Simone e Simaria, Paula Fernandes, Toninho Geraes, Mistura Popular, Maiara e Maraísa e Kell Smith.

Integrante da direção da CSP-Conlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha, acredita que o 1º de Maio seja o início de um movimento mais forte dos trabalhadores, após quatro meses de ataques. “Até agora, tivemos mobilizações parciais. É possível dar a virada. O pessoal está começando a enxergar a situação”, afirmou, em reportagem da Rede Brasil Atual. Para ele, cabe exatamente ao movimento sindical intensificar a campanha de esclarecimento sobre o que significa a PEC 06/2019. “Existe uma campanha monstruosa (da imprensa tradicional), e é necessário se contrapor, desmascarar esse projeto.”

 

Em Porto Alegre, milhares de pessoas se reúnem contra a Reforma

Em Porto Alegre, a organização do ato estimou a participação em cerca de 5 mil pessoas, que se concentraram na Rótula das Cuias e seguiram em marcha pela orla até a Usina do Gasômetro, onde houve um ato público. Houve coleta de assinaturas para o abaixo-assinado contrário ao projeto da Reforma, que tramita na Câmara dos Deputados, além de palavras de ordem por mais empregos e melhores salários.

Atos unitários também foram realizados nas principais cidades do interior, que sinalizaram para o crescimento da mobilização.

Os atos unificados desta quarta-feira também serviram para reforçar a importância da Greve Nacional da Educação, marcada para 15 de maio, enquanto Bolsonaro praticamente ignorou o movimento nacional em defesa da classe trabalhadora. No pronunciamento oficial em cadeia nacional de rádio e televisão, o presidente se calou sobre os direitos trabalhistas ou alto índice de desemprego. No lugar de um discurso voltado a trabalhadores e trabalhadoras, o líder da nação focou em enaltecer a “liberdade econômica” e pregando o “livre mercado”. Veja a íntegra do pronunciamento aqui.

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