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Porto Alegre prepara manifestações: Ditadura Nunca Mais

28 de março de 2019

No dia 01/04, completam-se 55 anos do golpe a partir do qual foi instalada uma ditadura empresarial-militar que, por décadas, perseguiu, reprimiu, torturou e matou centenas de pessoas no país (o número deve chegar a milhares, pois muitos casos não foram devidamente identificados). Em memória às vítimas, e para que nunca mais aconteça, diversas atividades estão programadas para o final de semana e o início da semana que vem.

Em Porto Alegre, duas grandes mobilizações estão sendo organizadas: no domingo (31), uma Marcha Antifascista promete tomar conta do Parque da Redenção das 15h às 20h. Às 16h, também haverá na Redenção uma apresentação da peça Caliban – A Tempestade, de Augusto Boal, pelo grupo de teatro Ói Nóis Aqui Traveis.

Ainda no domingo (31), a Frente Gaúcha em Defesa da Democracia colocará flores no monumento aos Desaparecidos Políticos, localizado na esquina da Avenida Beira Rio com a Ipiranga, às 10h. Às 11h30, uma caminhada pelos Direitos Humanos partirá da esquina da rua José Bonifácio com a avenida Osvaldo Aranha rumo à marcha da Redenção.

Na segunda (01), a performance Onde? Ação nº2, também do Ói Nóis Aqui Traveis, será apresentada na Esquina Democrática, às 12h. O enredo aborda as feridas ainda abertas pelos anos de chumbo.

No final da tarde, haverá mobilização na Esquina Democrática a partir das 17h30, promovida pela União Estadual dos Estudantes (UEE Livre), juntamente com os DCEs da UFRGS e da Ulbra. “No último dia 25, Bolsonaro determinou às Forças Armadas ações para comemorar o golpe nos próximos dias. Não assistiremos calados! Convocamos os estudantes e o conjunto dos movimentos sociais a ocupar a esquina democrática contra a determinação de Bolsonaro e denunciando os crimes da ditadura militar no Brasil!”, diz a chamada do ato, que já tem mais de 2 mil interessados no Facebook.

 

Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão e o MPF repudiam orientação de Bolsonaro para “comemorar” aniversário do golpe

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão e o Ministério Público Federal condenaram, na terça-feira (26), a intenção do governo de “comemorar” o aniversário de 55 anos do golpe de 1964. Segundo o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, Bolsonaro rechaça o rótulo de “golpe” ao movimento que derrubou o presidente João Goulart, e determinou ao Ministério da Defesa que faça as comemorações “devidas” para celebrar a data.

Em nota, as entidades afirmam que é “incompatível com o Estado Democrático de Direito festejar um golpe de Estado e um regime que adotou políticas de violações sistemáticas aos direitos humanos e cometeu crimes internacionais”.

“Utilizar a estrutura pública para defender e celebrar crimes constitucionais e internacionais atenta contra os mais básicos princípios da administração pública, o que pode caracterizar ato de improbidade administrativa, nos termos do artigo 11 da Lei n° 8.429, de 1992”, diz o documento, assinado por Deborah Duprat, Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão, Domingos Sávio Dresch da Silveira, Procurador Federal dos Direitos do Cidadão Substituto, Marlon Weichert, Procurador Federal dos Direitos do Cidadão Adjunto, Eugênia Augusta Gonzaga Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão Adjunta. Leia aqui a íntegra da nota, publicada pelo portal Sul 21.

 

ANDES/UFRGS divulga nota sobre o aniversário do golpe

 

Nesta quarta-feira (27), a diretoria do ANDES/UFRGS lançou também uma nota em repúdio à orientação do governo.

“A Diretoria da Seção Sindical do ANDES-SN na UFRGS manifesta repúdio absoluto à determinação do Presidente Jair Bolsonaro para que seja celebrado, em 31 de março, o golpe civil-militar que deu origem ao regime ditatorial que durou 21 longos anos, período no qual cerca de 440 pessoas foram assassinadas ou desaparecidas sob o aparato violento do Estado. A data merece sim ser lembrada, para que nunca nos esqueçamos do horror que posições geopolíticas subalternas, golpistas e manipuladoras podem causar à sociedade, à formação da juventude, ao debate livre e aprofundado de temas de interesse nacional.  A Seção se coloca ao lado dos que lutaram e lutam pela democracia real, pela restauração da verdade e pela punição dos crimes daquele período para que a louvação a criminosos e à violência nunca mais estejam presentes em nosso cotidiano. Ditadura nunca mais!”

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