O movimento de professores e estudantes argentinos em defesa das universidades públicas do país ganhou tamanha força que dezenas de milhares de pessoas ocuparam a Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, na última quinta-feira (30 de agosto). A Marcha Nacional em Defesa da Universidade Pública reivindicou aumento do orçamento das universidades e reajuste salarial para os docentes, além de bolsas, restaurantes universitários e tarifa livre para alunos no transporte público.
O movimento já dura um mês: professores exigem reajuste salarial de 30%, acompanhando a inflação prevista para este ano, e rejeitam os 15% propostos. Também lutam por mais verbas e recursos para pesquisa e desenvolvimento e pelo fim dos cortes orçamentários nas universidades argentinas, e estão em paralisação desde a data em que o semestre letivo seria iniciado, no início de agosto. Até agora, já foram realizadas aulas públicas e outras manifestações, enquanto os estudantes ocuparam dezenas de faculdades. O ANDES/UFRGS está acompanhando o andamento das reinvindicações, e solidarizado com mais este movimento em busca de reconhecimento dos docentes e da educação de qualidade.
Entenda o contexto em matéria do El País