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InformANDES na UFRGS, nº 05, 26/01/2016.

PAUTA:

1-“Expansão da folha é balela”, declara representante do governo, reconhecendo que reajuste a servidores não repõe nem a inflação.

2-Manifesto cobra do governo federal defesa das áreas prioritárias para a biodiversidade.

3-Iniciou o 35º Congresso Nacional do ANDES-SN; a 1ª plenária votou a resolução sobre centralidade da luta para 2016.

1-“Expansão da folha é balela”, declara representante do governo, reconhecendo que reajuste a servidores não repõe nem a inflação

Sérgio Mendonça, representante do governo (MPOG) nas negociações com os servidores federais, reconheceu recentemente que o reajuste dado pelo governo federal aos servidores públicos federais não chega perto da reposição inflacionária.

O representante do governo afirmou que não há expansão do gasto com pessoal do serviço público

Em entrevista ao jornal Correio Braziliense, no dia 8 de janeiro, e em resposta a “analistas” do mercado financeiro que acusaram o governo de conceder reajustes salariais que estariam inflacionando a folha salarial, Sérgio Mendonça afirmou que a pretensa expansão da folha salarial do serviço público é “balela”.

Ele reconheceu: “Em dois anos, a inflação vai dar 17%. E vamos dar reajuste de 7,5%, 8%”!

“O mercado deveria ser honesto. Fizemos um reajuste salarial de 5% em janeiro 2015 e a inflação do ano foi de 10,5%. O próximo reajuste, de 5,5%, virá em agosto de 2016. E o mercado está dizendo, por meio do Boletim Focus, que a inflação será de 6,7% em 2016. Onde o governo está expandindo gasto de pessoal? Em dois anos, a inflação vai dar 17%. E vamos dar reajuste de 7,5%, 8%. Quero ver o mercado fazer essa conta comigo”, disse Sérgio Mendonça ao Blog do Servidor, do Correio Braziliense.

Mendonça é o secretário de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).

As declarações do representante do MPOG evidenciam a visão governista
Além de assumir que o reajuste está bem abaixo da inflação e o decorrente confisco salarial, conforme criticava o Sindicato Nacional desde a primeira apresentação da proposta governamental, a declaração do secretário Mendonça evidencia a visão do governo de que as políticas públicas e sociais, entre elas a carreira dos SPF, devem ser tratadas de acordo com os interesses do mercado.

O prof. Francisco Jacob, 1º secretário do ANDES-SN, comentou: ““A politica do governo é esta: se pautar pelos interesses do mercado e desmontar o serviço público e os direitos trabalhistas. Com essa politica, o governo ataca os direitos da população em ter serviços públicos de qualidade e os direitos dos assalariados”.

Leia a íntegra da entrevista do secretário Mendonça ao Correio Brasiliense: “EXPANSÃO DA FOLHA É BALELA”, DIZ SÉRGIO MENDONÇA

2-Manifesto cobra do governo federal defesa das áreas prioritárias para a biodiversidade

Um grupo, formado por 37 organizações da sociedade e por 23 pesquisadores da biodiversidade brasileira e docentes universitários, encaminhou ao governo federal o Manifesto em Defesa das Áreas Prioritárias para a Biodiversidade, as quais foram estabelecidas pela Portaria n. 9 de 23 de janeiro de 2007, que definiu o Mapa das APBio, por parte do Ministério de Meio Ambiente.

O manifesto cobra a implementação das políticas públicas previstas nesta portaria e adverte que a existência destas áreas está sendo totalmente ignorada. Segundo o documento, 62% das hidrelétricas estão sendo construídas nestas áreas e 25% do total dos projetos incidem sobre áreas consideradas de extrema importância, além do agravante de que outras atividades, em especial as agropecuárias, representam conversão total de ecossistemas, nos biomas brasileiros.

Segundo o professor Paulo Brack, docente do Departamento de Botânica da UFRGS, “estas atividades estão se expandindo de forma descontrolada, denotando total desconsideração com as questões da sociobiodiversidade brasileira, o que está resultando em ameaça às funções ecossistemas das quais todos nós dependemos, com destaque para a água”.

A matéria sobre o assunto, com o texto do manifesto e a lista de seus signatários, pode ser lida, na íntegra, aqui: http://www.sul21.com.br/jornal/manifesto-cobra-do-governo-federal-defesa-das-areas-prioritarias-para-a-biodiversidade/

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Segundo pesquisadores, o Bioma Pampa é uma das áreas que estão sofrendo conversão exponencial para monoculturas agrícolas. (Foto: Valério Pillar/Divulgação – Fonte: Sul 21)

3-Iniciou o 35º Congresso Nacional do ANDES-SN; a 1ª plenária votou a resolução sobre centralidade da luta para 2016

Abertura do 35º Congresso

Com a presença de mais de 450 participantes até o momento, teve início na manhã da segunda-feira 25/01, o 35º Congresso do ANDES-SN. Instância máxima de deliberação do Sindicato Nacional, o congresso ocorre na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em Curitiba, até sábado, 30/01.

Além de diretores do ANDES-SN  e do Sindicato dos Docentes da UTFPR (SindUTFPR – Seção Sindical do ANDES-SN), que recebe o congresso, a mesa de abertura foi composta por representantes da Fasubra, Mosap (Movimento dos Servidores Aposentados), Cfess, Anel, Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central) e CSP-Conlutas.

Em suas falas, os dirigentes das entidades presentes ressaltaram a capacidade de organização do Sindicato Nacional, como um exemplo de luta em defesa da educação pública, do serviço público, bem como dos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários.

Em sua intervenção, o presidente do ANDES-SN, prof. Paulo Rizzo, também destacou os 35 anos do Sindicato Nacional, comemorados em fevereiro deste ano. A data está sendo marcada no Congresso com uma exposição de registros fotográficos da história da entidade.

O Congresso define a centralidade da luta do Sindicato Nacional para 2016

Na tarde da segunda-feira 25/01, a plenária dos delegados ao Congresso do ANDES-SN, debateram a crise econômica internacional, a conjuntura nacional e definiram a centralidade da luta do Sindicato Nacional para 2016.

Esta foi definida como “Defesa do caráter público, democrático, gratuito, laico e de qualidade da educação, da valorização do trabalho docente, dos serviços públicos e dos direitos dos trabalhadores”. Também, foi salientada a necessidade de intensificação do trabalho de base e de fortalecimento da unidade com os movimentos sindical, estudantil e popular.

Leia mais: Capacidade de organização dos docentes é destacada na abertura do 35º Congresso

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Leia mais: Docentes definem centralidade da luta do Sindicato Nacional para 2016

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