Assembleia Geral Docente, no dia 17 de junho, às 18h30, no Auditório da Faculdade de Educação (Campus Centro).
Pauta: situação do esforço para negociar com o governo e da greve nacional.
Agende-se!
PAUTA:
1-“Ajuste fiscal”, “ganhos” salariais e perdas para a inflação: alguns dados esclarecedores.
2-Campanha reivindicativa: as tarefas do momento na UFRGS.
3- Nesta terça-feira, conferência no ILEA: “A forma capital-Estado no Brasil no século XXI”, com os profs. Lucio Oliver (Unam, México) e Rodrigo Castelo (Unirio).
4-Nesta quarta-feira, 13h00, sintonize no Voz Docente, na Rádio da Universidade, 1080 AM.
1-“Ajuste fiscal”, “ganhos” salariais e perdas para a inflação: alguns dados esclarecedores
O governo só fala em “ajuste fiscal” (ou seja, cortes!). O Ministério do Planejamento (MPOG) só fala em reduzir o “peso” da folha de pagamento em relação ao PIB e argumenta que, enquanto esse “peso” não tiver diminuído, os servidores federais não podem pensar em receber qualquer reajuste. Ou seja, o MPOG aponta a perspectiva do “reajuste zero” para o triênio 2016-2018.
Pois bem, os professores Adriano Figueró (Geógrafo) e Ricardo Rondinel (economista), ambos da UFSM, consultaram os dados do próprio governo e fizeram algumas contas. Vejamos os dados.
O gasto com pessoal vem caindo; outros gastos, subindo!
Com base em dados do próprio Poder Executivo, o prof. Figueiró mostra que, no ano de 2004, o gasto com pessoal correspondia a 4.6% do PIB. Em 2015, esse gasto representará 4.1% do PIB, ou seja, um percentual que está em queda.
Enquanto isso, destaca o professor, no que se refere a outras despesas correntes, o percentual, no ano de 2004, correspondia a 3.3% do PIB e, para 2015, o percentual projetado dessas outras despesas é de 4.7% do PIB.
Perdas salariais dos docentes federais
O professor e economista Ricardo Rondinel estima que, após a greve de 2012, a inflação dos três anos foi de 44% – índice que não inclui os recentes aumentos da gasolina e da energia elétrica.
Os professores das universidades federais receberam um reajuste médio, que pode variar, entre 2013 e 2015, de 30% a 33% (porém menos para certas classes e/ou níveis, e um pouco mais para os titulares). Qual é o percentual de perdas? Acima de 10% para os três anos
O prof. Rondinel explica que, em março, quando foi concedida a última parcela do reajuste, o percentual médio de reajuste foi de 4,7%, o que não chegou a cobrir a inflação de um ano (março de 2014 a fevereiro de 2015), que, segundo o IPCA, correspondeu a 7,7%.
Fonte: Sedufsm, com edição da Seção Sindical/UFRGS.
2-Campanha reivindicativa: as tarefas do momento na UFRGS
Avaliando que o governo está enrolando para assestar diversos golpes (reajuste zero em 2016, 2017 e 2018, cortes de verbas da IFES, etc.), os docentes de 18 seções sindicais em 12 estados deflagraram, em 28/05, a greve nacional por tempo indeterminado e compuseram o Comando Nacional de Greve – CNG, que passa agora a ser o órgão condutor da greve.
Em 01 de junho, já são 21 Instituições Federais de Ensino Superior em greve, e 24 IFES paralisadas em 03 de junho.
E na UFRGS?
Aqui na UFRGS ainda estamos ainda em fase de “aquecimento” para uma mobilização mais intensa. Até por que, na contramão dos fatos, a Adufrgs/Proifes não se cansa de repetir que a negociação com o MEC está em andamento.
A entrada na greve da entidade filiada à Federação-Proifes na UFBa obrigou os dirigentes da Proifes a mudar o discurso, pelo menos na Bahia!
Neste momento, as tarefas, na UFRGS, são de:
– esclarecer o que está em curso e o que está em jogo;
– aumentar a mobilização para intensificar a pressão sobre o governo;
– nos colocarmos totalmente solidários com a legítima greve nacional deflagrada: contra a ausência de negociações; contra o “reajuste zero” trienal (2016 a 2018) que o governo está cozinhando; pela reestruturação da Carreira Docente; contra o corte de verbas de R$ 9,4 bilhões; em defesa da Universidade Pública.
A Seção Sindical/ANDES anuncia a convocação de uma Assembleia Geral Docente de avaliação da situação (avaliação do estado da negociação e da greve nacional) a realizar-se no dia 17 de junho, às 18h30, no Auditório (sala 102) da Faculdade de Educação – FACED (Campus Centro).
3- Nesta terça-feira, conferência no ILEA: “A forma capital-Estado no Brasil no século XXI”, com os profs. Lucio Oliver (Unam, México) e Rodrigo Castelo (Unirio)
Conferência: “A forma capital-Estado no Brasil no século XXI”; conferencista: prof. Lucio Oliver (Unam, México); debatedor: prof. Rodrigo Castelo (Unirio);
Palestra: “A contribuição das exportações latino-americanas para o desenvolvimento da Europa e EUA”, pelo prof. Mathias Luce (UFRGS).
QUANDO: terça-feira, 09 de junho, 14h00;
ONDE: Auditório do ILEA (Campus do Vale, Prédio 43322);
Quem promove: HEDLA, ILEA e RIMPs (Redes Interdisciplinares e Multidisciplinares de Pesquisa).
4-Nesta quarta-feira, 13h00, sintonize no Voz Docente, na Rádio da Universidade
Voz Docente: um dinâmico conjunto de notícias, entrevistas, debates, quadros especiais e humor.
O programa é semanal, produzido pelo ANDES/UFRGS com as Seções Sindicais da UFPEL e da FURG.
Seção Sindical do ANDES-SN: sindicato de verdade!
– Ensino Público e Gratuito: direito de todos, dever do Estado!
– 10% do PIB para Educação Pública, já!